Rio Poty Hotel não paga 13º salário e funcionários entram em greve; Reveillón pode ser prejudicado
Blog do Aquiles Emir
A crise no Rio Poty foi criada pela operadora WH, que há dois anos assumiu a gestão do hotel, mas teve seu contrato reincidido há cerca de quinze dias, por conta do não cumprimento de uma série de itens, dentre eles o não recolhimento das contribuições para o FGTS, INSS, PIS etc, deixando a empresa numa situação complicada, já que todos os contratos trabalhistas foram celebrados com a sua personalidade jurídica. Os problemas chegaram ao ponto de parte do enxoval do hotel ter sido confiscada por uma lavanderia da cidade, devido ao atraso no pagamento da lavagem e higienização das roupas de cama, lençóis, toalhas etc, e como nem todo o débito foi quitado boa parte das peças foi vendida a um motel, fragilizando mais ainda as condições de recebimento de hóspedes, já que estes são itens essenciais para acomodar bem o cliente. Como consequência, houve queda de receita e dificuldades para pagar os empregados.
O Rio Poty informou que a ex-gestora vinha pagando os empregados com atrasos de dez a vinte dias, mas a situação tornou-se insustentável depois do não pagamento do 13º salário e mais ainda com a constatação de que as contribuições sociais e previdenciárias não honradas. A direção do hotel diz ter esperança de contornar a crise, antes do Réveillon, já que o hotel tem programada uma grande festa para a noite do dia 31 de dezembro. Denominada Réveillon das Flores, com slogan “diversão, lixo e serviços sem limites”, a festa vem sendo anunciada como uma das maiores atrações de São Luís. Os pacotes, incluem, inclusive pacotes de hospedagem, comida e bebida liberada etc.