Daqui um ano teremos um novo governador no Maranhão?

Flávio Dino (PC do B), Luís Fernando (PMDB) ou Eliziane Gama (PPS) podem estar proclamados o (a) novo (a) governador (a) do Maranhão, daqui um ano, porém é difícil que essa definição ocorra em apenas um turno, por isso não passa apenas de uma possibilidade termos o nome do novo chefe do executivo estadual em um ano. Em todas as pesquisas apresentadas até o momento, a candidatura comunista é disparada a favorita para vencer, ainda no primeiro turno. Porém a consolidação do nome governista e a confirmação da candidatura alternativa podem modificar totalmente o cenário e inclusive levar a disputa para o segundo turno.
Apesar de não afirmarem isso, tanto oposição como governistas, acreditam que a disputa terá segundo turno, a ala alternativa não tem nenhum dúvida disso, tanto que já prega: “estaremos no segundo turno“.
A oposição sabe que os números alcançados por Flávio Dino, os quais chegaram na casa do 70% não poderão ser mais alcançados, a queda é natural e isso já é aceito, afinal apareceram outros atores na disputa.
Pelo lado governista a meta é colocar Luís Fernando nos 30% antes do resultado final do 1º turno, para alcançar a virada no segundo. Eles pregam que podem vencer ainda no primeiro, hipótese dificílima de ocorrer, e também dizem que podem chegar na frente ainda no primeiro turno, difícil, mas mais tangível do que a primeira possibilidade.
Eliziane Gama é colocada como a candidatura aventureira, mas a deputada estadual, sabe que pode ser muito mais que uma coadjuvante nessa disputa. Tanto que descarta fazer o papel de “laranja” de um ou outro candidato, para favorecer um dos dois grupos.
Existem ainda as outras candidaturas, o PSTU, PSOL e PCB conversam para lançar um candidato único e pela primeira vez caminharem numa frente ultra esquerdista. Mesmo que consigam a união, o nome que for para a disputa não deve passar dos 3% e olha, se conseguirem conquistar bem o eleitorado, pois a perspectiva não passa de 1%. 
Surpresas ainda vão acontecer, por isso, outras duas candidaturas podem surgir, através de partidos pequenos que apoiam as candidaturas governista e oposicionista.
Todos esses fatores vão contribuir para uma maior divisão dos votos, o que consequentemente levará a definição do nome de governador (a) do Maranhão, somente na segunda fase da disputa, onde o tempo será igual e os coadjuvantes vão estar retirados da eleição, de forma direta.
Não existe dúvida, que nunca na história do Maranhão, a oposição tem a maior chance de garantir mais uma vitória, muito mais que em 2006, quando Zé Reinaldo Tavares (PSB) era governador e conseguiu articular a “Frente de Libertação do Maranhão” que elegeu Jackson Lago. Só que na época existia a candidatura de Roseana Sarney (PMDB), que era muito difícil de ser vencida, pela popularidade da filha de Sarney e por já ter governado o estado em outras duas oportunidades.
Hoje a oposição tem a vantagem de ter um candidato conhecido em todos os cantos do estado e enfrentar um nome que ainda não tem a divulgação como o da governadora. 
Porém os governistas também tem vantagens. Apesar de ocorrerem disputas internas, não ocorre o esfacelamento do grupo e brigas podem até existir, mas não chegam ao conhecimento do eleitor, na oposição é o contrário, todos estão sedentos pelo poder e brigas, naturais, vão ocorrer o que pode levar o racha do grupo mais uma vez.
Eliziane Gama talvez tenha menos dificuldades nesse quesito, pois no máximo será uma coalizão de dois ou três partidos, ou quem sabe, nenhum, dessa forma menos opiniões e discussões, tornando mais fácil de controlar e contemplar todos.
Enfim, o caminho está aberto e os postulantes ao cargo não se preparam para apenas um turno de disputa, mas sim para os dois turnos e todos tem a certeza que ninguém vai vencer no grito de “já ganhei”.

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