Sérgio Frota confirma que Sampaio vai mandar alguns jogos da Série B no Nhozinho Santos

Um pedido antigo da torcida do Sampaio Corrêa, parece que finalmente vai ser atendido. Na última sexta-feira (14), durante participação na festa do Centenário da Bolívia Querida, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), anunciou que não vai medir esforços para que o Tubarão volte a jogar no Nhozinho Santos. O presidente Sérgio Frota confirmou nesta segunda-feira (17), que sim, o estádio municipal pode vir sim, voltar a abrigar alguns jogos da Série B em 2023.

De acordo com Sérgio Frota, a intenção é voltar sim ao Nhozinho Santos, mas adequações precisam ser feitas como a melhoria do gramado e da iluminação. “Jogar no Castelão sem ter pelo menos 20 mil torcedores é jogar em campo neutro, queremos jogar no Nhozinho Santos, mas precisam ocorrer melhorias e se isso ocorrer, vou levar alguns jogos para lá”, anunciou o presidente do Sampaio Corrêa.

O secretário municipal de Esportes, Romário Barros, informou que está agendada para esta semana uma conversa com a SEMOSP para que seja montado um calendário de obras para as melhorias solicitadas. Além do gramado e da iluminação, o Nhozinho Santos precisa criar uma sala do VAR para atender a exigência da CBF.

Atualmente o Nhozinho Santos está com a capacidade liberada para 12 mil torcedores, número bem superior ao público que está comparecendo aos jogos no Castelão. No sábado (15), na estreia da Serie B, foram só 3.290 pagantes e em 2022 a média foi pouco mais de 5 mil torcedores por jogo. E na edição desse ano, o Sampaio não terá confrontos com times com grande apelo como foi em 2022 que teve Vasco, Cruzeiro e Grêmio.

Romário explicou que a ideia é também levar os jogos do MAC na Série D para o Nhozinho e também já conversou com a diretoria atleticana. O Bode Gregório estreia dia 6 de maio contra o Atlético/CE, mas ainda não definiu o local do jogo.

Problemas no Castelão

A reforma do Nhozinho Santos pode ser acelerada por conta de problemas estruturais que estão surgindo no Castelão, o que poderia deixar o Sampaio sem presença de torcida. Laudos recentes apontaram a presença de uma fenda de 5 metros no setor 2 no Gigante do Outeiro, por conta disso, o público foi deslocado para os setores 5 e 6.

Atualmente para abrir o Castelão, o custo é de R$30 mil mais R$5 mil por setor aberto, ou seja, no sábado, para realização do jogo ocorreu um gasto de R$50 mil, uma vez que foram abertos os setores 1, 5, 6 e cadeiras cobertas. Já a renda total com a venda de ingressos foi de R$ 53.675,00, ou seja, os jogos vem se tornado deficitários no estádio da Vila Palmeira.

Caso o Sampaio leve seus jogos para o Nhozinho Santos, os custos vão ser reduzidos, assim como algumas isenções vão ser garantidas. Atualmente, o governo do Maranhão também isenta o clube maranhense da taxa de 10% da renda de bilheteria.

Próximos jogos

A próxima partida do Sampaio em São Luís é no dia 29 de abril contra Mirassol às 16h e provavelmente ainda será no Castelão, mas seria uma partida para levar ao Nhozinho Santos diante do baixo apelo. Depois joga 6 de maio às 18h15 contra Juventude, 20 de maio às 17h contra o ABC, 24 de maio às 21h15 contra Ponte Preta e 7 de junho às 19h contra o Londrina. Os demais jogos ainda não possuem data, horário e local definido.

Estádios alternativos

Em outras cidades como Belém e Fortaleza, estádios menores também são utilizados como alternativas ao Mangueirão e Castelão, respectivamente.

Em Belém, o Clube do Remo usa o Baenão com capacidade para 13 mil torcedores e o Paysandu, a Curuzu com capacidade quase 18 mil torcedores, quando o Mangueirão está em obras ou até mesmo em jogos de menor apelo de público.

Em Fortaleza é o estádio Presidente Vargas com capacidade para até 20 mil pessoas, que abriga os jogos do Fortaleza, Ceará e Ferroviário/CE, quando o Castelão se torna deficitário.

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