Sobre mulheres liberais na política

Por Tamara Dall Agnol

Às vezes me pego observando tudo que está acontecendo ao nosso redor. Creio ser uma atividade normal daqueles que conhecem pelo menos o básico da história e se preocupam realmente com os princípios que permearão o futuro, seja ele próximo ou não. É uma preocupação saudável, ao meu ver, e com fundamento na responsabilidade que devemos ter em relação às futuras gerações.

Fui criada em São Luís e é indiscutível a beleza e o potencial desse lugar e do seu povo. Mas temos muitos problemas e a mudança de mentalidade é imprescindível para superá-los. Nesse momento, por ser mulher, me volto especificamente às minhas semelhantes. Não com o objetivo de segregar ou colocar em destaque algum vitimismo, não acredito que esses sejam bons enfoques. Mesmo com todos os problemas sérios que enfrentamos enquanto gênero feminino, priorizo destacar nossa força para lutar contra eles e superá-los, de modo a nos entender sempre como indivíduos extremamente importantes para levar a cabo as transformações necessárias.

A igualdade formal prevista na Constituição, como direito fundamental que é, lembremos, é fruto de muita luta por liberdade. E posso mencionar vários grandes nomes de mulheres que devem ser celebradas por ajudar a alcançar – algumas até mesmo com sua vida – a autodeterminação e os direitos individuais dos quais desfrutamos. Vamos lá: Ayn Rand, Milada Horáková, Bettina Bien Greaves, Rose Wilder Lane, Leolinda Daltro, Sojourner Truth, Madam C J Walker, Margareth Thatcher, Hannah Arendt e tantas outras. Estas mulheres encantam por terem “arregaçado as mangas” em prol de ativismos de grande relevância, sendo renomadas pelo seu protagonismo. Quebrando barreiras e superando paradigmas, modificaram nossas vidas de tal modo que não nos damos conta.

Citando Bastiat, lembremos que há “aquilo que se vê e aquilo que não se vê”. E é hora de enxergar além do que estamos acostumadas, meninas! É hora de, em homenagem a essas inesquecíveis mulheres, deixar a obsolescência de lado quando o assunto é política e analisar criticamente o contexto que nos cerca. Sou vice-presidente do Diretório Municipal do Partido Novo em São Luís/MA, o que significa que sou voluntária da proposta de um Partido formado por pessoas “normais”, que nunca haviam se envolvido com política, porque, assim como eles, decidi sair da indignação para a ação. Concluí que a inércia apenas favorece aqueles velhos políticos, tão comuns por aqui, que adoram aumentar o Estado com argumentos populistas, mas com o fim de locupletarem-se ou de realocarem recursos alheios conforme suas arrogâncias fatais, como dizia Hayek.

Mas esse ano, depois de muito trabalho e suor de voluntários, o Partido Novo participará das eleições na capital, trazendo um padrão totalmente diferente de candidatos. Dentre eles, mulheres fortes e defensoras árduas da liberdade, mulheres que se recusam a receber privilégios, que são favoráveis à economia dos recursos públicos e à fiscalização minuciosa dos gastos do executivo. Como todos os demais pré-candidatos do NOVO, elas não usarão um centavo sequer do seu dinheiro nas suas campanhas políticas. Sabe por quê? Porque liberais como elas entendem que o seu dinheiro deve ser gasto como você quiser, e não como a maioria dos políticos deliberar. Por isso também são favoráveis à redução dos impostos, à desburocratização e à simplificação da vida do cidadão, incluindo o empreendedor. Eu poderia citar muitas outras bandeiras ímpares aqui, mas te convido a conhecer melhor o Partido pelas redes sociais Facebook e Instagram: @partidonovo30, @novo30slz e pelo site: https://novo.org.br/. Ah! Dê uma olhada também no ranking dos políticos e ateste a competência: os oito deputados federais do NOVO estão entre os doze primeiros lugares do referido ranking. Como dizia a grande Ayn Rand, “Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade”. Agora sim nós, ludovicenses, podemos fazer parte desse avanço por mais liberdade e prosperidade. Então, vamos renovar a Câmara Municipal da nossa cidade com boas ideias?

Tamara Dall Agnol – Advogada, Especialista em Direito Civil, Pós-graduanda em Escola Austríaca de Economia (Mises Brasil), Mestranda em Direito (UFMA), Aluna do programa de Doutorado em Direito Civil da Universidad de Buenos Aires – E-mail: [email protected]

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