Pela primeira vez, após 28 anos, Maranhão corre o risco de não ter ao menos uma mulher na Câmara Federal

O Maranhão corre o risco de não ter ao menos uma mulher como representante na Câmara Federal, a partir de fevereiro de 2019. Caso o fato se confirme, será a primeira vez desde que Roseana Sarney (MDB), assumiu o mandato em fevereiro de 1991. Desde então, o estado sempre teve uma deputada federal, mas agora essa sequência deve ser ser interrompida, afinal o nome mais forte do sexo feminino na disputa é a Luana Costa (PSC), que não é cotada como uma das favoritas para a eleição.

Além de Roseana que venceu em 1990, Márcia Marinho foi eleita em 1994, a partir de 1998 até 2010, Nice Lobão manteve-se na Câmara Federal e no ano de 2002, Teresinha Fernandes (PT), também foi eleita. Em 2014, Eliziane Gama (PPS) foi a mais bem votada e ao longo da legislatura atual, Luana Costa assumiu, após a morte de João Castelo em 2016.

Apesar do risco de ficar sem uma representante na Câmara Federal, o Maranhão tem chances reais de voltar a ter uma mulher no Senado Federal, através de Eliziane Gama, este feito só foi obtido uma vez, quando Roseana Sarney venceu a eleição de 2002, permanecendo no cargo até 2009, quando voltou ao Governo do Maranhão.

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