Mais uma vez, Roberto Rocha pode ser decisivo na disputa pela Prefeitura de São Luís
Em 2012, Flávio Dino (PCdoB), foi o principal padrinho da candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) à Prefeitura de São Luís, mas foi Roberto Rocha (PSB), que pode ser considerado como responsável pelo resultado positivo no final da eleição. Quatro anos depois, o senador maranhense, mais uma vez, pode ser decisivo e conduzir Wellington do Curso (PP) à vitória.
É necessário fazer um exercício de memória e lembrar que em 2012, Edivaldo possuía apenas três partidos – PTC, PDT e PCdoB – nenhum desses oferecia um grande tempo de televisão e deixaria o atual prefeito com menos de um minuto na propaganda partidária na TV e no rádio. Naquela oportunidade, o PSB iria com o até então prefeito João Castelo (PSDB), inclusive indicaria o vice, que seria Zé Antônio de Almeida.
Porém, Roberto Rocha se articulou internamente no PSB e garantiu a ida da legenda para a frente que levava o nome de Edivaldo como cabeça de chapa. Além do tempo de televisão que aumentou substancialmente e consequentemente diminuiu o de João Castelo, a entrada do nome de Rocha deu um novo gás a Holanda Júnior que ainda permanece um péssimo articulador político.
Nessa eleição, a história parece se repetir, o senador do PSB deu a Wellington do Curso, tudo que ele precisava, partidos fortes que consequentemente vão lhe garantir tempo de tv e peso político. Três dias antes do fim do prazo das convenções partidárias, o deputado estadual contava apenas com a possibilidade dos apoios do PHS e PV, dois partidos nanicos, que pouco acrescentariam na disputa.
No entanto de forma habilidosa e vislumbrando 2018, Roberto Rocha optou por apoiar Wellington e dessa vez, além de levar o precioso apoio e tempo do PSB, ainda conseguiu atrair o PSD. É óbvio que também houve a força de André Fufuca (PP), mas é o peso e o valor que o senador tem, que garantiu a aliança – PP, PSB, PSD e PHS – que pode surpreender e vencer os adversários.
Coincidência, Wellington agora possui o mesmo número de partidos que Edivaldo em 2012 e também o deputado estadual teria menos de um minuto de televisão e rádio, agora possui o segundo maior tempo. E também mais uma vez um Rocha vai estar concorrendo ao cargo de vice e obviamente a entrada de Roberto Rocha Júnior (PSB), evidencia que eles não vão entrar apenas para participar, mas sim para vencer.
É claro que o personagem principal e o que vai receber os votos é o cabeça de chapa, assim como quatro anos atrás, mas é inegável reconhecer a habilidade política e o poder decisivo que Roberto Rocha possui na política maranhense.
hahahaha… Muita molecagem mesmo, Roberto Rocha sempre se apoio nas costas de Edivaldo e Flávio Dino, ai agora vem dizer que esse golpista será decisivo pra alguma coisa é insanidade demais!
Eu acredito que com Wellington ele não seja tão eficaz no dia da eleição. Ele ja tem a antipatia de muita gente!
Roberto Rocha sempre faz o melhor buscando favorecer a ele mesmo.
Lúcido e coerente… Excelente texto.
Mas a fama dos Rochas pesa mais que o lado politico. Rocha pai é maquiavelico e o Rocha Filho é um peso morto.
O famoso asa de avião! Vão morrer abraçados.