Wellington do Curso segue incomodando…

wellingtonhumBastou anunciar de forma oficial que é pré-candidato a prefeito de São Luís, que Wellington do Curso passou a ser o alvo preferido de ataques dos principais adversários. E o nome do deputado estadual ficou mais “doce” na boca dos críticos, após a declaração do cantor Wesley Safadão que parabenizou o amigo pela iniciativa, desejou o sucesso e garantiu que ele terá um bom desempenho caso seja chefe do executivo municipal.

A declaração poderia só mais uma, como de tantos vereadores, deputados e outras lideranças políticas fazem diariamente. Mas gerou um grande burburinho pois partiu do artista mais “estourado” do país no momento, o Wesley Safadão, o que tem o cachê mais caro e arrasta multidões para os seus shows.

Muitos apontaram que Wesley Safadão nada acrescenta para a disputa eleitoral de São Luís; ironizaram dizendo que ele é um grande analista política; que ele nem conhece a capital maranhense para afirmar tal desempenho como governante ou até mesmo que o artista estaria interessado em possíveis shows a ser patrocinados pela Prefeitura em caso de vitória de Wellington.

Muito alvoroço por nada. A grande questão é que Wellington do Curso continua incomodando os poderosos e os tradicionais membros de um sistema política já carcomido que pretendem manter a engrenagem secular em funcionamento. Estes não aceitam a oxigenação e o novo. E a declaração de apoio poderia ter partido Mano Borges ou do Zé do Mercado da Praia Grande ou qualquer outro artista, inclusive alguns daqui ou de fora que declarassem apoio ao deputado estadual, que iria causar semelhantes críticas.

A verdade é que existem setores da política e da própria imprensa prontos para desqualificar o nome de Wellington do Curso, pois não querem que ele tenha simplesmente a chance de disputar a Prefeitura de São Luís. Por isso ‘plantam” também informações de que ele não será candidato pelo PP, outro factoide.

Alguns podem até querer defender o argumento de que Wellington do Curso não está preparado para exercer o cargo de prefeito, pois ele apresenta características de farrista, mulherengo, exibicionista etc. No entanto, vale lembrar que nenhuma dessas classificações apontam para um desvio de conduta do parlamentar, pelo contrário fica cada vez mais claro que existe um forte preconceito contra a pré-candidatura de Wellington.

Vale lembrar que o Brasil, o Maranhão e São Luís já foram governados por diversos moralistas que afirmavam ter retidão ética por possuírem família e a prática de frequentar a Igreja, mas suas práticas estavam longe de respeitar as questões morais e éticas, e muito mais que isso, deixaram de fazer a sua função social: governar para o povo, promovendo melhorias. Exemplos temos aos montes, inclusive no presente momento, governantes que exaltam o nome de Deus, mas esquecem do miserável que está passando fome lá na periferia ou que está morrendo na maca de um hospital por falta de leito, medicamentos e profissionais de saúde.

Wellington incomoda desde o dia que tentou ser vereador de São Luís e foi vetado. Incomodou ainda mais quando assumiu o cargo de deputado estadual e passou a usar a tribuna, antes instrumento de poucos e das elites maranhenses. Vai incomodar mais ainda ao se tornar o próximo prefeito da capital maranhense e esse é um fato que está longe de ser impossível.

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