Um título que pouca gente viu: A desorganização e amadorismo da Federação Maranhense de Futebol

O tempo passa e parece que o futebol maranhense pode avançar, se profissionalizar. O Campeonato Maranhense voltou a ser transmitido por uma Tv, o que garante visibilidade e patrocínio, que gera renda para os clubes. Mas a Federação Maranhense de Futebol parece pouca preocupada em garantir um profissionalismo e organização da principal competição estadual. Prova disto é que o campeão do primeiro turno do estadual não foi visto pela TV que adquiriu os direitos de transmissão, um verdadeiro absurdo.

A Tv Guará ao assinar um contrato de transmissão do Campeonato Maranhense, o qual está em vigor até 2019, informou a FMF que só poderia transmitir jogos aos sábados e domingos. Posto isso se torna uma obrigação haver um planejamento, inclusive por conta das outras competições regionais e nacionais, que os jogos deveriam ocorrer só aos fins de semana.

Logo no inicio, uma tabela que estava pronta para ter apenas 7 datas no primeiro turno, mudou para 10 por conta de um desejo do Moto Club, ou seja, os jogos que antes seriam apenas no fim de semana também passariam a ocorrer no meio de semana e logo assim não teriam transmissões.

Mas o pior de tudo foi que simplesmente a final do primeiro turno que foi transferida do domingo (20) para uma quinta-feira (17). Ocorrendo isto não houve a transmissão televisiva e os clubes ainda perderam público, uma vez que no meio de semana tem menos apelo que no fim de semana. No final apenas 5610 (público presente no Castelão) assistiram a decisão.

Vale a reflexão, pois se ocorre a transmissão do Campeonato pela TV, ocorre um investimento de patrocinadores, que vão desejar visualizar suas marcas expostas e sendo divulgadas na transmissão por um canal aberto. No final, os clubes e a televisão que adquiriram os direitos acabam saindo no prejuízo por conta de um amadorismo e desorganização da Federação Maranhense de Futebol.

O mesmo objeto também deve ser proposta de reflexão para a empresa que contrata os direitos de transmissão. Vale a pena bancar essa bagunça?

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