“Flávio Dino não trata o PPS como aliado”, diz dirigente do partido

Na tarde desta sexta-feira (2), dirigentes do PPS no Maranhão se reuniram para fazer uma reunião e discutir o atual momento do partido. Na oportunidade, o suplente de senador, Paulo Matos, anunciou estava assumindo novamente o comando da sigla no estado, após a saída da deputada federal Eliziane Gama para Rede Sustentabilidade. Participaram do encontro, o deputado estadual Wellington do Curso; o vice-prefeito de Imperatriz, Pastor Porto; o vice-presidente da OAB, Valdênio Caminha, entre outros. No entanto quem chamou atenção foi o dirigente, Eduardo Bruno ao fazer uma frase dura em relação a sua percepção no tratamento do governador com o PPS.

“Temos de entender uma coisa, o governador Flávio Dino não trata o PPS como aliado. Basta acompanhar seus atos e suas posturas com os nossos deputados Wellington e Eliziane Gama”, disparou. A frase foi declarada, após ser cobrada uma postura definitiva do PPS. Foi proposto uma discussão para que o diretório estadual declare se vai manter posição de aliado do governo ou vai para a independência.

Durante a reunião do PPS, Eduardo Bruno ressaltou que não faz segredo do seu posicionamento e que sua fala é pública. O presidente Paulo Matos escutou em silêncio o posicionamento do dirigente, porém prometeu discutir em outro momento a situação em um espaço bem mais amplo e com mais tempo para discussão.

Na oportunidade, o deputado Wellington do Curso lembrou que vem mantendo uma posição de aliado, porém tendo seus oposicionistas. “Tenho votado de acordo com o governo. Assinei a CPI. Venho atendendo pedidos da Articulação Política”, declarou.

O clima no PPS é de insatisfação com o atual governo e deve haver um rompimento nas relações. Não deve acontecer nesse primeiro momento, mas é aguardado para janeiro de 2016 a declaração de independência do partido em relação ao governo estadual.

Muitos dos membros reclamam que até o momento só o PPS fez gestos para Flávio Dino e nada recebeu em troca.