Revista Veja destaca reportagem de Maranhão Hoje sobre aposentadoria política do senador José Sarney
Na reportagem “O Maranhão sem Sarney – pelo menos nas urnas”, publicada em seu site – www.veja.com.br – a revista Veja, editada pela Abril, considerada uma das mais influentes publicações do país, destaca a reportagem da revista Maranhão Hoje (edição de julho) sobre a aposentadoria do senador José Sarney (PMDB-AP). A reportagem é ilustrada por uma capa da revista, exposta em bancas de revista, mostrando a repercussão que teve esta decisão do político em não mais concorrer a mandatos eletivos.
Na reportagem, Veja diz que o nome que pode derrotar o grupo de Sarney na eleição deste ano é o de Flávio Dino (PCdoB), que aparece com uma larga vantagem nas pesquisas de opinião pública e conta apoio, além de PSDB e PP, de parte dos militantes do PT, que, oficialmente, apoia Lobão Filho (PMDB). “Nós queremos derrotar o Sarney como um caminho para o Estado crescer. É um poder familiar, patriarcal, patrimonialista e oligárquico impede que o Estado desenvolva suas potencialidades”, disse Flávio Dino a Veja. Já Lobão Filho diz não teme entrar para a história como o responsável por uma derrota emblemática. “Tenho 195 prefeitos dos 217, tenho o dobro de tempo de televisão, sou muito mais preparado que o candidato adversário. Quando começar a campanha de verdade, tenho absoluta certeza da vitória do meu grupo político”, diz ele.
A revista da Abril diz que, independentemente do resultado das eleições deste ano, a popularidade de José Sarney deve continuar em declínio. Mas popularidade em queda não significa ostracismo. “O homem mais poderoso do Maranhão continua exercitando muito bem uma prática típica dos coronéis do começo do século XX: o suporte ao presidente do momento em troca de sua lealdade incondicional no Estado. Por isso, muito tempo ainda vai se passar até que a influência de Sarney suma da política brasileira. Mesmo com o o ex-presidente fora do poder público, ele manterá seus indicados em estatais, continuará tendo grande poder nas decisões do PMDB e manterá sua influência no Judiciário. Mas a História é escrita sobretudo a partir de eventos simbólicos, e as eleições de 2014 podem ficar marcadas como a derrocada do homem mais poderoso do Maranhão”.