Samsung tem 42% do mercado brasileiro e mantém domínio na venda de smartphones

Fonte: Unsplash

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Os celulares são dispositivos essenciais para diversas tarefas, desde o uso com os bancos digitais até o entretenimento. Por isso, esse é um mercado com grande potencial em todo o Brasil, e a Samsung tem conseguido aproveitar bem. Recentemente, alguns dados da StatCounter mostraram que a empresa sul-coreana é líder no mercado nacional, com uma fatia de quase 42%. Outras empresas, como a Motorola, a Apple e a Xiaomi não conseguem passar dos 21%. Isso mostra um amplo domínio da criadora da série Galaxy.

Desde o início do ano, a Samsung tem conseguido liderar o mercado brasileiro, algo que faz há alguns anos. Uma das estratégias da empresa é fazer celulares de diferentes preços, e assim atingir diferentes públicos. Esse é um problema, por exemplo, para a Apple, que possui apenas smartphones de custo alto. Assim, a gigante norte-americana não passa da terceira posição por aqui, lutando quase sempre com a Xiaomi por esse último lugar no pódio.

Algo curioso é que o mercado de smartphones não está bem no Brasil. Segundo informações da IDC, a projeção para o fim de 2022 é a comercialização de 40 milhões de aparelhos. Um número alto, mas uma queda de 12,7% em comparação ao ano passado, que teve 45,8 milhões de smartphones vendidos. Ou seja, o mercado tem sofrido e mesmo assim a Samsung se mantém forte. A expectativa é que isso melhore no futuro, após o fim de todas as crises que afetam o mundo.

A Samsung é uma referência mundial, e aqui tem 42,07% do mercado de smartphones. Uma porcentagem que não vai cair tão cedo, sobretudo com os lançamentos esperados para o ano que vem. Enquanto isso, a Apple tenta conquistar espaço com o lançamento do iPhone 14, mas que deve chegar aqui com o custo entre R$7.599 e R$10.499, como mostramos em reportagem recente.

Força do entretenimento

Uma das apostas para o mercado voltar a crescer é com o entretenimento digital, um setor muito importante para os smartphones. A chegada da internet móvel 5G, por exemplo, deve alavancar o uso do dispositivo em plataformas de streaming de filmes e séries. A HBO Max, a Netflix e até mesmo a Globoplay estão se preparando para aproveitar essa tendência. O mercado também deve vender mais celulares desse jeito.

Outro entretenimento que está em alta com os brasileiros, e deve ajudar nas vendas dos smartphones, são os sites com aposta esportiva. Algumas plataformas, como a KTO, estão começando a oferecer as cotações de esporte e os jogos de cassino online também para celular. Enquanto alguns criam aplicativos, outros adaptam o site para funcionar de maneira perfeita na tela de um smartphone. Isso significa que os amantes de esportes vão poder acompanhar as cotações também pelo celular.

Assim, o mercado dos smartphones pode aquecer em 2023, após um ano ruim. É claro que isso é apenas uma especulação, mas o crescimento dos últimos anos deve ser retomado. Uma boa notícia para as empresas, sobretudo para a Samsung, que podem ver o faturamento crescer bastante. A disputa pelo mercado deve ficar ainda mais importante, e também complicada.

Mercado global

Enquanto o comércio de smartphones tenta se recuperar em 2023, o mercado global tem mostrado força e está perto de garantir bons números neste ano. Segundo dados divulgados pela Statista, são mais de 6,5 bilhões de celulares vendidos em todo o mundo. Um número que representa quase o dobro de 2016, quando foram comercializados apenas 3,6 bilhões. Ou seja, no resto do mundo esse é um mercado que conseguiu superar a crise financeira.

O motivo disso é o uso cada vez mais constante do aparelho, e também a queda no preço pelo surgimento de várias opções. Na Europa, por exemplo, existem diversas marcas oferecendo aparelhos de custos baixos. Existem também as empresas que buscam competir com a Apple e a Samsung, fazendo assim com que o mercado continue aquecido no aspecto global.

A Samsung vai continuar investindo no Brasil, pois a resposta tem sido positiva. No entanto, também é necessária, pois o futuro promete muita disputa com as empresas que estão logo em seguida, como a Motorola, a Apple e a Xiaomi. Uma disputa saudável para o consumidor, com preços melhores e mais produtos.

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