Palacete Gentil Braga abre nesta quinta-feira a Exposição Um Saber Ancestral

Às 19h, desta quinta-feira (3), na Galeria Antônio Almeida, o arqueólogo, historiador e professor doutor da UFMA, Arkley Marques Bandeira, e dezenas de artesãos da comunidade quilombola de Itamatatíua, em Alcântara, receberão convidados e o público em geral para a abertura da exposição ‘Um Saber Ancestral: a Produção Ceramista no Quilombo de Itamatatiua, em Alcântara/MA’, mostra contemplada pelo Edital de Ocupação da Galeria Antônio Almeida, principal galeria de artes visuais do Palacete e a mais tradicional da cidade de São Luís/MA.

A mostra apresentará fotografias e peças em cerâmicas produzidas por ceramistas quilombolas, uma tradição secular. Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo do Maranhão, a exposição é o resultado de pesquisa coordenada pelo Prof. Dr. Arkley Marques Bandeira.

Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo do Maranhão, a exposição é o resultado de uma pesquisa coordenada pelo arqueólogo e historiador Prof. Dr. Arkley Marques Bandeira. A realização é do Observatório Cultural do Maranhão, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult), da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

A mostra é uma promoção do Departamento de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Dac/Proexce) da Ufma. Arkley Bandeira destaca que a exposição é fruto de um projeto financiado pela Fapema, por meio do Programa de Apoio ao Patrimônio Imaterial do Maranhão. “Esse trabalho vem estabelecendo uma rede de relações simétricas e colaborativas com os ceramistas de Itamatatiua, em Alcântara”, disse o docente. Ele destacou ainda que antes da abertura da mostra haverá roda de conversa com as artesãs e o autor do projeto e na semana após a abertura da mostra serão disponibilizadas ao público oficinas de elaboração de objetos cerâmicos, além da venda de peças especialmente elaboradas para o evento.

Composta por peças cerâmicas, produzidas especialmente para a mostra por 14 ceramistas profissionais e quatro crianças aprendizes, em instalações coletivas que auxiliam na compreensão desse ofício ancestral, “a exposição é um pequeno fragmento de um texto que vem sendo construído a várias mãos, sobretudo pelas mãos de quem manipula o barro e transforma-o em arte”, explica Bandeira.

O público interpretará a proposta da mostra observando as peças que refletem os dons particulares das ceramistas, e pelo conjunto da obra, considerando a arte cerâmica como um modo de fazer que carrega consigo aspectos intangíveis extremamente relevantes para se conhecer a história, a memória e a cultura, tratando-se, portanto, de “uma referência cultural que permeia a identidade coletiva dessas mulheres ceramistas”, disseo professor.

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