A agonia do presidente Humberto Coutinho

Considerado uma das principais lideranças políticas, Humberto Coutinho (PDT) vive um drama. Desde 2013, ele enfrenta uma dura batalha contra o câncer. E como sempre se mostrou duro na política ao ter posições firmes e conduzir seus mandatos com altivez, assim manteve-se na luta contra a doença que o acometeu. Foram inúmeras cirurgias, tratamentos medicamentosos e até doenças infecciosas teve de enfrentar ao longo dessa extenuante guerra pela vida.

No entanto desde meados de novembro, a doença do Grandão assim como é conhecido por amigos mais próximos, se agravou, passando a enfrentar um drama ainda maior. As visitas antes liberadas a todos amigos, lideranças políticas e parentes, agora se restringem a família e a sua fiel companheira, Cleide Coutinho, que mantém-se firme com fé e esperança de que o quadro possa revertido.

Na Assembleia Legislativa, o clima de consternação toma conta de boa parte dos parlamentares, principalmente daqueles que estiveram mais próximos de Humberto Coutinho. O presidente vive o seu auge na política maranhense, apesar de ter sido deputado estadual em outras oportunidades e prefeito de Caxias, mas agora na condição de líder do legislativo, o Grandão desenvolve um papel de suma importância.

Aliado de primeira hora do governador Flávio Dino (PCdoB), Humberto Coutinho soube contornar as crises entre parlamento e executivo, e muito mais do que isso, soube ser um presidente isonômico, prestigiando tanto a governista, mas sobretudo mantendo um respeito pela oposição.

Mostrando-se um verdadeiro líder, Humberto já estava cotado até para ser candidato ao Senado em 2018, mas os planos de Deus foram diferentes e o presidente da Assembleia Legislativa ao invés de se preparar uma batalha ainda mais dura nas urnas, teve que guerrear pela vida, e assim se mantém.

Humberto Coutinho chega ao afim de 2017 com um saldo positivo, tanto no campo político, mas principalmente na vida, pois lutou e venceu a doença ao longo de quatro anos. No entanto, a agonia ainda não chegou ao fim…

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