Márcio Jerry, Marcelo Tavares e demais secretários-candidatos vão deixar o governo em outubro deste ano

Seguindo o exemplo da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), Flávio Dino (PCdoB) anunciou aos membros do seu governo que aqueles que desejam concorrer a cargos eletivos na eleição do próximo ano vão ter que entregar seus cargos em outubro deste ano. A informação foi confirmada pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, Rogério Cafeteira (PSB), durante entrevista no programa Manhã Difusora na rádio AM 680.

De acordo com Rogério Cafeteira, a lista dos secretários-candidatos é encabeçada pelo titular da Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry (PCdoB) e o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), seguidos pelo diretor do Procon e Viva Cidadão, Duarte Júnior (PCdoB); secretário de Agricultura, Márcio Honaiser (PDT); secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB); secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD); secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB); secretário de Trabalho, Julião Amim (PDT) e ainda existe a possibilidade do presidente da Agência Metropolitana, Pedro Lucas Fernandes (PTB) e o secretário de Segurança, Jefferson Portela (PCdoB), também concorrerem aos cargos.

A justificativa para a saída deles é que assim, os secretários-candidatos não utilizariam a estrutura estadual para se beneficiar e ter vantagem em relação aos demais candidatos. Esse teria sido um pedido de vários deputados, que acham que estão ficando em desvantagem aos membros do governo que pleiteiam cargos eletivos em 2018.

Outras fontes próximas ao governo do estado acreditam que essa regra só vai valer para os considerados “soldados rasos”, ou seja, Márcio Jerry e Marcelo Tavares devem ser mantidos nos cargos, ainda mais por conta da importância do posto que ocupam na administração estadual.

Já outros acreditam que assim como Roseana Sarney que exigiu a entrega dos cargos por parte dos secretários-candidatos e poucos fizeram, ocorrendo a mudança só mesmo no limite do prazo eleitoral, Flávio Dino deve permitir que o mesmo aconteça, usando a estratégia de “se colar, colou”, para abrir espaço no seu governo e promover uma reforma administrativa.

Vale lembrar que essa lista ainda pode aumentar, os secretários de Esporte, Márcio Jardim (PT); da mulher, Laurinda Pinto (PCdoB); da Juventude, Tatiana Pereira (PCdoB) e outros, também podem se animar com a possibilidade de concorrer a cargos eletivos em 2018.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *