Juventude tucana maranhense tem nova presidência

Quando um jovem assume determinada função política, a exemplo de presidências e secretariados partidários, deve estar atento para que a sua visão política defenda aquilo que é propagado, e previamente aprovado, pela sigla a qual representa: no âmbito nacional, caso componha uma executiva nacional; e no âmbito estadual, caso componha uma executiva estadual ou mesmo municipal, em caráter provisório ou não.
Recentemente, o PSDB do Maranhão atravessou um cenário em que a sua presidência da Juventude (JPSDB) perdia representatividade política. Isto porque o então presidente, Samuel Jorge, declarava precocemente e a vários meios de comunicação o seu apoio a um nome para a pré-candidatura ao governo do Estado, já para as eleições de 2018.


Diz-se precocemente porque nada havia sido discutido e sequer definido pela cúpula nacional sobre o tema, tampouco pela cúpula estadual. O agravante é que o nome defendido por Samuel Jorge é atualmente filiado a outro partido. Sendo assim, a solução encontrada pelo presidente da Executiva Nacional da Juventude do PSDB, Henrique Vale, foi a de destituir Samuel da presidência da JPSDB do Maranhão.
O teor do documento assinado por Henrique trata de infidelidade partidária, portanto. A perda da função de Samuel na JPSDB maranhense é algo previsto no próprio Estatuto Partidário, em seus artigos 44 e 47, e no artigo 6º, inciso II do Regimento da Juventude do PSDB.
Em face do ocorrido, Henrique prontamente nomeou novos tucanos para compor o Secretariado Estadual Provisório da JPSDB no Estado do Maranhão, no último dia 15.
Por que isso aconteceu – Na prática, ao tomar a atitude precipitada de defender um nome para as eleições de 2018 que não corresponde a nem um de seus filiados ou mesmo aliados políticos, Samuel acabou empunhando uma bandeira que hoje não é a do PSDB, provocando naturalmente a sua saída. A famosa causa-consequência.

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