“Eu não vou ser secretário de ninguém”, anuncia Gastão Vieira

gastaovieiraPondo fim as especulações que surgiram quanto a possibilidade de assumir um cargo de secretário no governo Flávio Dino (PCdoB) ou de Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o presidente do FNDE, Gastão Vieira (PROS), deu uma declaração esclarecedora: “eu não vou ser secretário de ninguém. Não tenho aproximação suficiente com Flávio Dino para assumir Secretaria. E outra, não faz sentido eu assumir um cargo por apenas um ano, afinal serei candidato ao Senado em 2018”.

Gastão acredita que existe um movimento político para tentar lhe tirar do cargo de presidente do FNDE e estão tentando irritar o PMDB e o grupo Sarney com a suposta informação de aproximação entre ele e o governador Flávio Dino. “O presidente Sarney e a governadora Roseana fizeram o pedido ao Michel para me manter no cargo ao tentarem me relacionar com o Flávio, eles buscam jogar o grupo político contra mim”, avalia.

De acordo com Gastão, ele sabe de onde partem essas investidas e que tudo isso está relacionado a eleição de 2014 e a de 2018. Na opinião do ex-deputado federal existe muita inveja em relação ao cargo que ele ocupa.

“Estive no Maranhão para cumprir uma agenda que foi recomendada pelo ministro. Não há nenhum tipo de sinalização ou tentativa de me oferecer ao governador Flávio Dino”, explicou Gastão Vieira ao fazer referência a solenidade do último dia 17 de outubro, quando foram entregues 64 ônibus a prefeitos maranhenses ao lado do governador comunista.

Gastão ainda explicou que não existe hoje nenhuma aliança do PROS com o governo estadual, mas se somente se com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Inclusive ele revelou que existe um compromisso do pedetista em chamar algum vereador na coligação do seu partido para assumir uma pasta e o suplente Paulo Victor (PROS), assumir.

Inclusive ele aproveitou para explicar que não sabe se será o vereador Beto Castro (PROS), contemplado com a pasta, mas que seria excelente e “não há veto”, porém quanto a ele, não existe possibilidade nenhuma de ser secretário em São Luís ou de Articulação Institucional em Brasília, desmentindo especulação e boatos.

“Se eu sair do FNDE vou voltar para o Maranhão, fazer política, percorrer o interior. Se for pra assumir um cargo público, faria uma exceção para o Luís Fernando, que é um grande amigo. Portanto se for para ser secretário serei do Luís Fernando”, afirmou.

O presidente do PROS no Maranhão acredita que o cenário político ainda tá muito conturbado para 2018 e que qualquer previsão no momento seria apenas uma tentativa de fazer futurologia. Porém ele adianta que vai concorrer ao Senado Federal e que a única coisa que lhe impediria de concorrer ao cargo, seria um pedido da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

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