“A maior probabilidade hoje é a candidatura do Bira”, revela presidente do PSB

Nem Eliziane Gama (PPS), Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e muito menos Wellington do Curso (PP). O PSB deve optar pela candidatura própria em São Luís, pelo menos é o que informa o presidente do diretório municipal, Roberto Rocha Júnior. E o nome posto para entrar na disputa é do deputado estadual Bira do Pindaré, que parece conquistar esse direito através do cansaço e do grito.

Perguntado qual seria o rumo do PSB em São Luís, Roberto Júnior informou que ainda existe muito indefinição, mas que hoje “a maior probabilidade hoje é a candidatura do Bira”. Pela primeira vez o vereador falou de forma clara dessa possibilidade.

No último sábado (9), Bira divulgou uma carta em que afirmou: “Como já é de conhecimento público, nossa candidatura é apoiada por quase todas as lideranças e movimentos do partido no Maranhão. Para fechar 100% falta apenas o apoio do vereador e do senador”.

E parece que Bira finalmente conseguiu um aval de Roberto Rocha (PSB) em liberar a sua candidatura. A questão é que o senador entende que o melhor caminho a tomar nesse primeiro turno é optar por uma candidatura própria, afinal o cenário está muito indefinido e ele ainda não consegue distinguir quem chegará com melhores condições de vitória no segundo turno. Ganhando assim, tempo para negociar e fazer uma boa escolha na reta final de campanha.

Em tempo, Roberto Rocha acredita que Bira já sofreu o desgaste necessário e não conseguirá ter um desempenho que lhe coloque no segundo turno, ou seja, o partido ficaria livre para apoiar quem quiser.

No entanto no documento produzido por Bira, ele relembra: “Lembro que quando fui candidato a senador (2006), 45 dias antes da eleição, eu não pontuava 1% nas pesquisas. No final da eleição, fechei São Luís com 40% dos votos”.

Os Rochas estão atentos e pensam na eleição de 2016 visando 2018, por isso, Roberto Rocha e Roberto Júnior ainda estão confusos sobre o que fazer, afinal uma tomada de decisão errada pode comprometer todo um projeto já arquitetado.

Da outra ponta vai ficar Bira e o Palácio dos Leões forçando a liberação da candidatura socialista. O tempo está diminuindo e a pressão aumentando.