307 assaltos já foram registrados em coletivos da Grande São Luís em 2016

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2016 superam estatísticas do mesmo período em anos anteriores

Os números são relativos ao primeiro semestre do ano, que compreende o período de janeiro a junho. Com base em boletins de ocorrência registrados pelos trabalhadores das empresas de ônibus, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que em seis meses 307 assaltos ocorreram nos coletivos que circulam pela grande São Luís.

No comparativo com o mesmo período em anos anteriores, as estatísticas de 2016 superam. Em 2014, por exemplo, foram 265 ações criminosas do tipo. Já no ano passado, os índices foram ainda menores, 248 assaltos.

Somente nos 30 dias de junho, 45 assaltos foram contabilizados. As áreas com mais registros do último mês foram: Avenida Daniel de La Touche (nas proximidades do Shopping da Ilha) com 10 assaltos e Avenida Getulio Vargas com 04 ações criminosas do tipo. Nessa lista ainda aparecem as Avenidas dos Franceses, João Pessoa e General Artur Carvalho, além da Rua Oswaldo Cruz (Centro), com dois assaltos em cada uma dessas localidades.

Diante das informações reveladas, é importante ressaltar que os dados não representam com exatidão a realidade, quanto a esse tipo de crime. Muitos assaltos não chegam ao conhecimento das autoridades de segurança, já que a maioria das empresas que atuam no transporte público, não divulgam as ações sofridas.

“Essas estatísticas reforçam o que já vínhamos alertando há muito tempo. A criminalidade está avançando. Mesmo com todo o empenho das forças policiais, em prender os assaltantes e desencadear operações no sentido de identificar quem pratica esse tipo de ação, a situação está fugindo de controle. As leis brasileiras precisam ser readequadas, para que possam ser implementadas com maior rigor. O que acontece é que hoje, a polícia prende os assaltantes e amanhã a justiça solta. Prejuízo para toda a sociedade, principalmente, motoristas, cobradores e fiscais que atuam na atividade, além é claro, para usuários do transporte, que convivem diariamente essa insegurança”, avalia Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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