Professores de São Luís entram em greve nesta quarta-feira (25) por tempo indeterminado

Tem inicio nesta quarta-feira (25), a greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís por tempo indeterminado. De acordo com o SindEducação, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SEMED), insiste em propor o índice de reajuste parcelado, oferecendo o pagamento de 10,67% em duas parcelas – com a implantação de 5,0% (cinco por cento) na folha do mês de junho retroativo a janeiro; e a segunda de 5,40% (cinco ponto quarenta por cento) no mês de novembro, sem retroativo.

De acordo com o Sindicato: “Os professores vivenciam uma luta diária em prol da educação pública da capital. A realidade é que o PROFESSOR é a classe mais desvalorizada e desrespeitada na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior – que se mantém intransigente aos direitos desta categoria que tanto contribui para a formação e desenvolvimento da sociedade ludovicense. Tal realidade insere o docente em um contexto crítico, em que trabalha em condições precárias; falta de formação continuada e péssimos salários”.

A precarização da educação pública

A situação das escolas em nossa cidade é assolada pela incompetência e o péssimo gerenciamento do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. E o resultado do seu compromisso com a educação pública são escolas com infraestrutura precária e sem condições de funcionamento.

Hoje, passados mais de três anos, pelo menos 80% das 281 escolas que integram o sistema educacional da capital maranhense, apresentam-se em condições absolutamente inapropriadas para abrigar alunos – várias delas correm sérios riscos de desabamento em função da infraestrutura degradada e a grande maioria vulnerável às ações de criminosos, pela total ausência de segurança. Em algumas unidades chove dentro do espaço e prejudica o andamento dos dias letivos, causando um atraso significativo no processo educacional.

Diante do atual cenário sistemático e estrutural da educação municipal, a proposta de parcelamento se torna desrespeitosa com a classe de professores, que apesar das dificuldades, permanecem realizando o seu trabalho. Por isso, a realidade caótica do ensino tem fragmentado e enfraquecido o contexto educacional de São Luís e consequentemente afetado o processo ensino/aprendizagem dos alunos.

Desta forma, o Sindeducação reitera que o enfrentamento de tal situação, não somente se limita à pretensão salarial, como também, a amplitude da implementação de políticas educacionais em nossa sociedade.

Contudo, o anseio do Sindeducação gestão “Renovar e Avançar na Luta” é lutar por uma educação pública de qualidade para que as nossas crianças e os nossos adolescentes possam evoluir e construir um futuro melhor.

8 thoughts on “Professores de São Luís entram em greve nesta quarta-feira (25) por tempo indeterminado

  1. Nao acredito que essa greve tenha um interessa puro e simples na educação. O prefeito já acatou diversas propostas da categoria, inclusive agora mesmo oferendo novo reajuste mas mesmo assim a parada. quem perde mesmo sao os estudantes, e até os professores.

  2. Essa greve não tem nem razão de existir. A pŕefeitura já tentou acordos e não tão aceitando. Ta parecendo mais uma questão política do sindicato, porque os professores nem queriam a greve.

  3. Essa greve é tão forjada que se a prefeitura aceitar pagar a porcetagem de aumento que eles querem, o resto eles relevam, porque o sindicato não quer melhoria na educação. Aquela Elizabeth é uma dissmulada que não compreende os reais problemas passados pelo setor educacional de São Luís, e que por intriguinhas só quer prejudicar ainda mais o sistema.

  4. Sou professora e não me sinto representada por essa greve. Principalmente após as declarações de Elisabeth Castelo Branco, onde claramente se pode perceber um interesse não coletivo, mas sim pessoal, do sindicato com essa greve. Não apoio a medida pois ela prejudica milhares dos nossos estudantes, atrasa nosso ano letivo, bagunça nossa conteúdo programático… isso traz algum benefício? Acho que não… Muitos professores não concordam igualmente. Essa greve é uma farsa descarada.

    1. Será que você vai em assembleias? Acho que não. Também sou contra a greve, assim como, não sou injusta. A presidente do sindicato se pronunciou pedindo calma e moderação, apresentando a proposta de 10,67% integral para levar como contraproposta ao governo. Infelizmente, os professores não comparecem a assembleia para votar e contribuir na construção das nossas decisões. O sindicato orienta, mas quem decide é a categoria. A greve foi insulflada por grupos políticos. È só olhar quem são as pessoas que estão no comando de greve: PSTU, PPS e PCdoB. Os tolos dos professores acham que eles estão realmente brigando pela categoria. Quem não lembra da greve de 2014?
      Essa corja depois da greve foram foi viajar, ficaram afastados de sala de aula e outros benefícios…. E o que a presidente pode fazer? Nada, pois quem decide é a categoria presente em assembleia.

  5. Nao tem sentido essa greve, ainda mais que a prefeitura vem oferencendo proposta. Se nao tivesse proposta ate acharia sentindo, mas nao é o caso.

  6. Como um sindicato de professores pode brincar desse jeito com a educação? Se eles tem reclamações para fazer a prefeitura, que o façam de maneira mais responsável!

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