Uma nova idade: por muito mais do que mais 27 anos
A cada 365 dias, o ser humano comemora um novo ano. Contamos a idade de forma cronológica, mas sabemos que muitas vezes o que já vivemos não representa os números somados. Por vezes somos intensos, outras, letárgicos. O ritmo vai de acordo com o seu modo de vida e eventualmente o momento que passa.
Neste 2 de abril chego aos 27 anos e me recordo que dez ano atrás em uma viagem de retorno a São Luís, após acompanhar meu pai em uma atividade profissional, pensei o quanto já tinha vivido e ali já estava satisfeito. Ainda jovem e recém-saído do ensino médio, imaginei que já tinha experimentado praticamente tudo o que mundo tem a oferecer.
Uma década depois descobri que estava enganado. O que já tinha experimentado era apenas uma pequena parcela do que o mundo pode nos oportunizar. Hoje sei – após outras descobertas e experiências – que viverei o insuficiente para aproveitar tudo o que o nosso universo oportuniza.
Por isso, talvez eu seja tão intenso em tudo o que faço, às vezes levando a cometer erros pela impulsividade, mas não de forma premeditada e isso vale para as relações profissionais e principalmente as pessoais. (Aqui cabe até um pedido de desculpas por esses atos falhos)
Este ritmo também é responsável por desencadear outra sensação, que por vezes é insuportável, mas por outras, necessária. A ansiedade provocada pela intensidade das ações, desperta o desespero por novas coisas, mas também o medo por algo que talvez nem exista, mas também quando existe, assim servindo em certas de oportunidades de proteção.
Com uma nova idade batendo a porta vou continuar correndo. Irei seguir em busca do que o mundo pode proporcionar e não só relacionado aos lugares e as pessoas, mas principalmente, quanto às sensações que vão ser despertadas, a busca incansável pelo acerto, mas sem vislumbrar a perfição, afinal sei que erros vão continuar a serem cometidos.
Agradeço a Deus, a oportunidade da vida. A minha família por estar sempre presente. Aos amigos que são peça fundamental para a vida.
Por fim, afirmo com toda certeza: Viver é bom demais!