“O Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”, gritam petistas em São Luís
A condução coercitiva do ex-presidente Lula para a sede da Polícia Federal a mando do juiz Sérgio Moro que comanda as investigações da Operação Lava Jato, acabou levando milhares de petistas as ruas do Brasil para protestar e declarar apoio ao metalúrgico aposentado. Em São Luís não foi diferente, militantes da esquerda se reuniram em frente ao Sindicato dos Bancários e saíram em caminhada até a sede da CUT.
Durante o percurso, os petistas e demais militantes gritaram: “o Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”.
Participaram do ato além do PT, o PCdoB, a CUT, CTB, UBES, UJS e JPT. Os deputados Zé Carlos (federal) e Zé Inácio (estadual), assim como o vereador Honorato Fernandes, também estiveram presentes.
E os principais membros da atividade em São Luís se posicionaram sobre o momento que o país vive:
“A partir de hoje é vigília permanente principalmente nas Centrais Sindicais e nos partidos de esquerda. Estaremos nos reunindo para fazer um ato dia 10/03. Vamos fazer um ato político em desagravo ao presidente Lula” Zé Inácio, deputado estadual
“É uma tentativa de golpe contra a democracia representada na figura do presidente Lula. É fato que vivemos um momento conturbado, mas o PT não é um partido corrupto, mas sim de homens e mulheres trabalhadores. Tenho certeza que o presidente Lula não cometeu nenhuma especie de crime” Honorato Fernandes, vereador de São Luís
“Estamos vivendo um momento difícil, mas o povo brasileiro percebe que é um golpe que está sendo imposto por aquela elite que deseja chegar ao poder de uma forma mais fácil. Nós estamos saindo é fortalecido dessa tentativa de golpe. O nosso projeto está fortalecido. O que está em risco é um projeto de inclusão de mais de 40 milhões de pessoas” Raimundo Monteiro, presidente do PT no Maranhão
“Um momento preocupante. Nos não somos contras que se apurem atos de corrupção. Um ato desnecessário. Vai fortalecer o PT, vai haver uma unidade no partido” Zé Carlos, deputado federal
“Momento de muita tristeza por nós vermos nossa justiça a serviço da burguesia. Muito sofrido. Momento de luta. Momento de união em volta da democracia” Adriana Oliveira, presidente da CUT no Maranhão