A sede pelo poder e o baixo nível da campanha da OAB no Maranhão

Não há dúvidas que a eleição é o melhor meio para escolher os representantes, seja do país, estado, município, sindicato e até mesmo do condomínio que o cidadão reside. No Brasil escolhemos presidente e governadores a cada quatro anos, mas infelizmente durante o período eleitoral amizades são rompidas e famílias ficam rachadas. Em entidades de representação como a OAB, a eleição acontece a cada três anos, mas parece que o pleito de 2018 será uma divisor para os advogados maranhenses e abrirá não só fissuras, mas vai expor ao pior nível a busca incessante pelo poder.

Cinco nomes se apresentaram para a disputa e a pluralidade chama atenção. Um negro: Mozart Baldez. Uma mulher: Sâmara Braúna. Um jovem: Carlos Brissac. O atual presidente Thiago Diaz. E o polêmico Aldenor Rebouças.

Acontece que a disputa deveria ser sadia entre os próprios pares, mas a eleição acabou ganhando contornos que expõe a OAB para uma situação vexatória. Considerada uma das principais instituições do país, a Ordem é referência nas defesas e lutas pelos direitos do cidadão brasileiro. Mas agora, a busca pelo comando da entidade, está evidenciando que dentro da próprio categoria, existem advogados sedentos pelo poder e estes são descumpridores do seu próprio regulamento.

Mário Macieira, ex-presidente da OAB por dois mandatos, mantém o desejo de voltar a comandar a entidade. No pleito de 2015, ele indicou Valéria Lauande e em uma disputa polarizada com Thiago Diaz, os advogados, principalmente aqueles que ralam para conseguir um bom salário e suam para pagar a anuidade, disseram não ao ciclo de permanência na Ordem daqueles membros dos grandes escritórios e que transformaram a entidade em um grupo de seletos advogados.

Em 2018, ainda obcecado, Mário Macieira faz nova investida. Pensou até colocar seu nome, mas diante da rejeição que sofre, preferiu apostar em outro advogado. Indicou Carlos Brissac, que já foi procurador da OAB (atuando de forma remunerada). E em uma chapa robusta com vários medalhões, apareceram uma série de irregularidades, evidenciando a falta de compromisso deste conjunto para com a OAB e deixando claro que eles estão compromissados com aqueles que hoje estão no centro do poder político do Maranhão.

A chapa montada por Mário Macieira evidenciou, que ali estão os que representam os interesses políticos e partidários do governador Flávio Dino. São deputados, secretários e até irmão do governador, interessados na vitória de Carlos Brissac. Além disto, vários membros da Chapa 2 são comissionados do Governo do Estado, Prefeituras e até do Tribunal de Justiça do Maranhão, o que é proibido de acordo com o regulamento das eleições da OAB.

Exemplo do interesse privado envolvendo o consórcio Macieira/Dino/Nunes pela OAB é que o advogado Aldenor Rebouças foi vítima da sede do poder, afinal ele teve sua chapa esvaziada por ordens do Palácio dos Leões. O próprio revelou que seus companheiros foram coagidos a retirar apoio, sob pena de retaliações.

Se já não bastasse a tentativa de tornar a OAB em um curral de políticos, a disputa que deveria ser marcada por apresentação de propostas e debates ideias, virou uma verdadeira fábrica de ataques entre os próprios colegas. Sem dó e nem piedade, fake news são fabricadas, chegando até destruir a reputação dos advogados.

Sem exceções, todos os candidatos já foram vítimas de ataques, alguns beirando o ridículo. Os postulantes aos cargos da composição da futura diretoria da OAB do Maranhão estão tendo suas vidas devassadas. Até questões pessoais/privadas estão sendo expostas, como aconteceu com Thiago Diaz e Sâmara Braúna.

Tudo parece muito bem arquitetado pela máquina de destruir reputações que foi instalada no Maranhão, desde 2012 com a ascensão do PCdoB ao poder. Afinal os nuances são muito parecidos, os personagens envolvidos se repetem e o uso da imprensa alinhada ao Palácio dos Leões denunciam as digitais de uma campanha sórdida, que deixará os advogados rebaixados ao último patamar da ética e moral.

Ainda há tempo para evitar o pior e mudar a imagem que está sendo passada para a sociedade, as ideias podem vir a ser debatidas e principalmente deixar as claras quais são os verdadeiros interesses daqueles que desejam comandar a OAB.

Vale lembrar que o presidente e todos os membros OAB, não recebem salários, mas sim ocorre um voluntariado para desenvolver as atividades em defesa dos demais advogados e pela sociedade. Mas diante de tanto interesse de tornar a entidade, um reduto político ou uma confraria dos grandes escritórios, parece que comandar a Ordem é uma obsessão pelo poder, que passa bem longe dos princípios que norteiam a advocacia.

 

 

 

1 thought on “A sede pelo poder e o baixo nível da campanha da OAB no Maranhão

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