Para onde está indo o dinheiro das parcelas dos empréstimos consignados? Perguntam os servidores do Município de Araioses

Ao se dirigir ao Banco Bradesco para solicitar um contrato de empréstimo consignado, o servidor recebe do gerente a seguinte informação: “Estão suspensos todos os contratos por falta de pagamento de várias parcelas vencidas”.
E agora como fica o servidor? Que tinha como único socorro em situações emergenciais o empréstimo consignado em folha de pagamento, por ter o juro mais baixo que o cdc e cartão de crédito. E agora o que fazer? Sem saúde pública, sem plano e sem dinheiro, resta aos funcionários municipais a indignação.
Os servidores chateados com essa situação procuraram o sindicato da categoria para que cobre da prefeita soluções urgentes.
Os consignados são descontados dos salários dos servidores mensalmente, razão pela qual não se justifica o atraso no repasse das parcelas ao banco, disse o presidente do SINDSEPMA, professor Arnaldo Machado que afirmou ainda: “Mesmo nestas condições, buscaremos respostas junto ao departamento financeira e/ ou prefeita”.
O servidor não pode ser penalizado por impasses operacionais que desrespeitam exclusivamente a prefeitura e banco. “Temos que cobrar nossos direitos”, afirmou a professora Ana que com um boleto de cobrança do próprio banco, não ver outra saída a não ser renegociar o débito através de empréstimo consignado, mas, o que fazer se estão suspensos! Ela afirma que está sendo “impedida”, prejudicada por conta da falta de comprometimento do município em repassar ao banco os descontos gerados na folha de pagamento.
Informações da gerencia do banco, diz que atraso poderá cessar o acordo entre a instituição financeira e prefeitura, e todos os consignados serão transformados em cdc, o que agravará ainda mais a situação financeira dos servidores. Segunda a assessoria jurídica do SINDSEPMA, o não repasse das parcelas ao banco caracteriza apropriação indébita e configura improbidade administrativa, e está a disposição dos associados para tomar as devidas providências.
Em outra medida, professor Arnaldo Machado e a Assessoria de Comunicação da entidade, convocaram reunião extraordinária para próxima terça feira, 1º de setembro, em uma tentativa de buscar soluções para o impasse e prestar esclarecimentos sobre o problema.

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