Partidos pressionam Flávio Dino por espaços no governo

Diferente de 2014, quando Flávio Dino (PCdoB), ganhou o primeiro mandato como governador e praticamente distribuiu os cargos entre PCdoB, PDT, PSB e PSDB, agora o comunista enfrenta cobranças de muito mais partidos e aliados para compor o governo. Dado o prazo de 15 de fevereiro para anunciar as mudanças em seu secretariado, o chefe do Palácio dos Leões vem quebrando a cabeça para buscar contemplar o maior número de apoiadores e evitar insatisfações.

A questão passa também por quais espaços vão ser mexidos. Saúde, Educação, Cultura, Direitos Humanos e Casa Civil não devem sofrer alterações. Essas pasta funcionam como estruturas intocáveis, afinal estão nomes de extrema confiança de Flávio Dino. Já outras pastas, os titulares já sabem que não vão continuar. É o caso da SEDES, SAF, SAGRIMA, PROCON e outras.

O PDT de Weverton já apresentou sua demanda, quer manter três Secretarias, o Detran e ocupar a Emap, caso permaneça sob gerência do governo do estado. Inclusive, uma das pastas sob controle dos pedetistas que é a Sagrima, já se especula, que o atual titular – Edejaílson, o “Mãozinha” – não vai permanecer.

O PP de André Fufuca já apresentou a sua demanda, quer sair do Esporte e ocupar a Sedes. Já a pasta de Cidades pode vir a ser o destino de Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que vem sendo sondado para ocupar uma vaga do executivo e abrir espaço para a posse de Gastão Vieira (PROS) na Câmara Federal.

Josimar de Maranhãozinho quer assumir o comando da SEDEL, pasta essa que também pode ter um indicado do PDT ou até mesmo do PT, uma vez que o deputado federal Zé Carlos também pleiteia seu espaço no governo.

Ainda existem outros partidos a ser acomodados, caso do PRB de Cléber Verde; DEM de Juscelino Filho; PPS de Eliziane Gama; Patriotas de Marreca Filho, entre outros. Obviamente não vai haver espaço para todos e a melhor fórmula está sendo estudada para evitar os desgastes.

Além dos citados, ainda existem algumas situações a resolver, caso do líder do governo Rogério Cafeteira (DEM), que não se reelegeu e aguarda uma definição. Ele é especulado na Articulação Política ou no comando da Caema. Outro que foi derrotado e espera uma lembrança é Julião Amin. (PDT). Já o advogado Rodrigo Lago, que segue no comando da Transparência e Controle, deve mudar de pasta.

A Comunicação deve ser desmembrada da Articulação Política e voltaria para o comando de Robson Paz, o qual seria da cota de Márcio Jerry (PCdoB).

E assim diante desse imenso quebra-cabeça, Flávio Dino vai buscando definir sua nova equipe de governo…

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