Estudo com 99 milhões de pessoas aponta aumento de doenças cardíacas e neurológicas em pessoas imunizadas por vacinas da COVID-19

Um estudo desenvolvido pela Global Vaccine Data Network – um braço de pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), envolvendo 99 milhões de pessoas vacinadas contra COVID-19 em 8 países, associou os imunizantes a um aumento de doenças cardíacas e cerebrais. O estudo foi publicado, na segunda-feira (19).

O estudo completo está disponível neste link: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264410X24001270

ALERTA: Em um país dividido como o Brasil, atualmente, o texto a seguir não vem fazer a defesa do não uso ou uso de vacinas. Cientificamente já foi provado que vacinas salvam vidas. Mas o estudo traz novos achados após a aplicação dos imunizantes.

De acordo com a pesquisa, “as vacinas contra a Covid de empresas como Pfizer, Moderna e AstraZeneca foram associadas a ocorrências raras de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas”.

Vale destacar que as vacinas Coronavac, Bharat, Cansino, Janssen e Sputnik também fizeram parte do estudo, mas não encontraram resultados relevantes, pois a amostragem de utilização desses imunizantes foi bem pequena comparada com as demais citadas.

No Brasil, as vacinas que foram administradas em larga escala são da Sinovac (Coronavac), AstraZeneca, Pfizer e Janssen.

De acordo com os pesquisadores, 13 condições médicas que foram consideradas “eventos adversos de interesse especial” em uma população de estudo de 99 milhões de pessoas vacinadas em oito países, tornando o maior estudo de vacina Covid até o momento.

Os países que fizeram parte do estudo foram: Argentina, Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia , França, Nova Zelândia e Escócia

Casos raros de miocardite foram identificados na primeira, segunda e terceira doses das vacinas de mRNA da Pfizer-BioNTech e Moderna. A pesquisa foi publicada na revista Vaccine.

Uma doença cardíaca chamada pericardite apresentou um risco de acontecer 6,9 vezes mais em pessoas que tomaram uma terceira dose da vacina de vetor viral da AstraZeneca. Já a primeira e a quarta doses da vacina da Moderna tiveram um risco aumentado de 1,7 e 2,6 vezes, respectivamente.

Também foi descoberto um risco 2,5 vezes maior de desenvolver a rara doença autoimune síndrome de Guillain-Barré entre quem tomou a vacina da AstraZeneca, além de um risco 3,2 vezes maior de desenvolver coágulos sanguíneos entre a mesma população.

Um risco 3,8 vezes maior de desenvolver o distúrbio neurológico encefalomielite disseminada aguda foi percebido após a administração da vacina Moderna, e um risco 2,2 vezes maior após a vacina da AstraZeneca.

Estima-se que número de vacinas contra a Covid administradas em todo o mundo seja 13,5 bilhões, conforme a organização de pesquisa científica Our World in Data.

Por volta de 71% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina da Covid-19.

Apesar dos dados, o CEO da empresa de biotecnologia Centivax, Jacob Glanville, que não está envolvido no estudo, disse que “ser vacinado é, de longe, a escolha mais segura”.

As probabilidades de todos esses eventos adversos ainda são muito, muito maiores quando infectado com SARS-CoV-2 (COVID-19), portanto, ser vacinado ainda é de longe a escolha mais segura – comentou.

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