Advogado e Secretário de Saúde de Porto Franco prioriza interesses pessoais em detrimento da crise na Saúde Municipal

Marco Aurélio Gonzaga Santos, Secretário de Saúde, concorre a cargo de Professor em Concurso Público enquanto a saúde do município enfrenta desafios cruciais. Em meio a denúncias de escândalos na saúde municipal de Porto Franco, no interior do Maranhão, a participação do Secretário de Saúde, Marco Aurélio Gonzaga Santos, em um concurso público para a área da educação levanta questionamentos sobre ética e prioridades.

O concurso, regido pelo edital nº. 003-013 de 25/01/2024, ofereceu vagas para diversos cargos na área da educação, incluindo Professor em Educação Técnica e Superior, cargo ao qual Marco Aurélio concorreu. Obtendo a nota de 67,5, ele se classificou em 5º lugar, empatado com outros dois candidatos, incluindo Josivan Silva Junior, filho do vereador Van (Josivan).

Embora legalmente habilitado a participar do certame, a decisão de Marco Aurélio em concorrer ao cargo de professor em meio a uma crise na saúde municipal levanta questionamentos sobre suas prioridades e compromissos com a população.

Enquanto a saúde de Porto Franco enfrenta uma série de problemas, incluindo a falta de profissionais, medicamentos e ferramentas de trabalho, a atitude do Secretário de Saúde em buscar estabilidade em outra área de atuação levanta críticas sobre seu comprometimento com a gestão da saúde local.

Denúncias de escassez de recursos, sobrecarga de trabalho para as equipes de enfermagem e a falta de condições adequadas para o atendimento à população têm sido frequentes. Enquanto isso, Marco Aurélio parece priorizar seus interesses pessoais ao buscar um cargo que não condiz com sua formação e experiência.

A população de Porto Franco questiona se não seria de bom senso o Secretário de Saúde e advogado Marco Aurélio deixar as vagas do concurso, abrindo espaço para candidatos que verdadeiramente necessitam do emprego para seu sustento. Sua decisão levanta debates sobre moralidade administrativa, favorecimento pessoal e desrespeito aos princípios morais que deveriam nortear a gestão pública.

Uma situação que destaca a urgência de um debate mais amplo sobre ética na gestão do Prefeito Deoclides Macedo e a necessidade de políticas que realmente priorizem o bem-estar da população de porto Franco em detrimento de interesses individuais. Enquanto isso, a saúde em Porto Franco continua a enfrentar uma situação crítica, com a esperança de uma mudança efetiva na gestão tornando-se cada vez mais necessária.

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