Fluminense: Do fundo do poço da Série C até a Glória Eterna da Libertadores
“Ali onde eu choreiQualquer um choravaDar a volta por cima que eu deiQuero ver quem dava…”
O trecho do samba “Volta por cima”, poderia ilustrar bem a trajetória do Fluminense. Com três rebaixamentos consecutivos entre 1996 e 1998, o clube carioca foi parar no fundo do poço, a Série C, a terceira e última divisão do Campeonato Brasileiro naquela época. O título da Libertadores, conquistado no dia 4 de novembro de 2023, coloca o Tricolor como o único clube que disputou uma 3ª divisão e chegou a Glória Eterna.
O processo de recuperação do Fluminense foi longo e contou com muitas pessoas que não abandonaram o clube no pior momento, a exemplo o ex-técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira que se ofereceu para treinar a equipe em 1999 e tirar o clube do inferno da 3ª divisão. Coincidência do destino, Fernando Diniz, técnico campeão da Libertadores, também se ofereceu para voltar em 2022 e terminar o que tinha começado em 2019.
Não podemos esquecer da ajuda essencial de Celso Barros, então presidente da Unimed que colocou o time de volta na primeira prateleira do futebol brasileiro. A parceria Fluminense e o plano de saúde rendeu uma Copa do Brasil (2007), dois Brasileiros (2010 e 2012) e três títulos Carioca (2002, 2005 e 2012), mas faltava um título internacional. Chegamos perto em 2008 e 2009 com os vices da Libertadores e Sul Americana também na época da parceria com a Unimed.
Com o fim do patrocínio, o Fluminense viveu um momento de hiato, alguns lampejos de bom futebol e a escassez de títulos, que só não foi total por conta de uma irrelevante vitória da Primeira Liga em 2016, que logo foi extinta no ano seguinte.
Com Mário Bittencourt na presidência a partir de 2019 veio uma nova tentativa de retomada do bom futebol, mas o torcedor sem muitas expectativas, viveu a desconfiança.
Mas foi em 2022 com a reeleição de Mário Bittencourt, após o título de campeão Carioca, depois de jejum de 10 anos, que veio a promessa que não foi levada a sério por muitos: “em 2023 vamos ser bicampeão Carioca e campeão da Libertadores”.
Naquele momento, Mário era chacota, mas hoje todos estão tendo que reverenciar o Fluminense pela bela conquista da Taça Libertadores da América, a Glória Eterna finalmente foi alcançada…
Já começa errado pelo título, antes de 98 o Flu já tinha um história em território nacional foram apenas 3 anos ruins.
Piora ainda mais a forma como ressalta as conquistas pós série C.
O redator até tenta ao introduzir ” nós tricolores ” na esperança de fazer uma agressão velada, mas ao mesmo momento mantendo o prestigio da audiência : torcedores do fluminense.
Vai ter que melhorar….