Paulo Victor pode ter a maior coligação de partidos para a disputa eleitoral de 2024
Na próxima sexta-feira, 4 de agosto, o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Paulo Victor filia-se no PSDB em um grande ato que ainda vai contar com a filiação de outros diversos parlamentares no ninho tucano e no Cidadania, partido que faz Federação com os pessedebistas. Mas a articulação do chefe do parlamento municipal vai muito além e uma projeção já aponta que ele deve ter a maior coligação de partidos para a disputa eleitoral de 2024.
Paulo Victor que é pré-candidato a prefeito de São Luís com apoio do governador Carlos Brandão (PSB), pode contar com os seguintes partidos para além do PSDB-Cidadania:
PL de Josimar de Maranhãozinho, pode formar a coalizão. Aldir Júnior, vereador, defende essa aliança.
PRD de Marreca Filho, que vai surgir da fusão de Patriota e PTB, já conversa e monta uma chapa para disputa de vereador com apoio de Paulo Victor.
Solidariedade, presidido por Chico Carvalho e que já declarou apoio a Paulo Victor, deve estar junto nessa coligação.
PMB de Beto Castro, possui grandes chances de formar o arco de aliança. O Democracia Cristã também deve se juntar a coalizão de Paulo Victor.
O AGIR que atualmente é comandado por Antônio Garcez que apoia Paulo Victor, pode seguir nessa frente também. Juntos já seriam oito partidos.
Mas a depender do desenrolar das articulações políticas, outros três partidos podem somar-se ao projeto de Paulo Victor: o Avante que hoje é comandado por Clodomir Paz e segue uma tendência de apoiar a reeleição de Eduardo Braide; o PRTB que vive a mesma situação e comandado por Waldir Maranhão e os grandes União Brasil com uma possível saída de Neto Evangelista da corrida eleitoral e do PP de André Fufuca, que vive uma conjuntura mais complexa, diante de uma eventual presença no ministério do presidente Lula (PT).
Diante desse cenário, sem sombra de dúvidas, Paulo Victor pode ter a maior coligação para a disputa eleitoral em São Luís. Assim a maioria absoluta (50% + 1) da Câmara de Vereadores.
Destacam-se os que devem se filiar ao PSDB e Cidadania: Octávio Soeiro, Marcial Lima, Antônio Garcez, Álvaro Pires, Pavão Filho, Ribeiro Neto, Silvana Noely e Umbelino Júnior.
No PRD, ele deve contar com Zeca Medeiros e Thyago Freitas; no Solidariedade com Chico Carvalho; no PL com Aldir Júnior e ainda existem aqueles que estão indefinidos quanto a partidos, mas vão com Paulo Victor, caso de Andrey Monteiro que está no Republicanos; Édson Gaguinho que está no União Brasil; Beto Castro que está no PMB; Fátima Araújo, Concita Pinto e Astro de Ogum que ainda estão no PCdoB; Marlon Botão que ainda está no PSB e os vereadores do PDT – Raimundo Penha e Nato Júnior – que podem seguir Paulo Victor, mesmo o partido declarando apoio a outro pré-candidato.
Demais pré-candidatos
Eduardo Braide trabalha uma aliança com PSD, MDB, Republicanos e talvez o PDT, mas os pedetistas também dialogam com Duarte como forma de aproximação com o ministro Flávio Dino. O prefeito também também tem na sua conta o Avante e o PRTB, ambos também cortejados por Paulo Victor.
Duarte tem certo o PSB, mas deve contar com a Federação PT-PCdoB-PV, assim como faz gestos para ter o PDT. O PP também tá na mira. Assim como existe uma remota esperança de atrair a Federação PSOL-Rede.
Por fim, Neto Evangelista vem fazendo uma pré-candidatura solitária com o União Brasil e que pode levá-lo a uma composição com Paulo Victor. Apesar de ter vários amigos no comando de partidos como Weverton Rocha no PDT e Roberto Costa no MDB, o deputado estadual sabe que “amigos, amigos, negócios a parte”. Afinal 2024 é uma pré de 2026.
Yglésio segue sua luta para deixar o PSB e encontrar um partido que lhe dê condições de disputa; Carlos Lula já admite não sair do PSB e apoiar Duarte Júnior; Wellington do Curso filiado ao Podemos, segue procurando um partido, uma vez que Edivaldo tem sido sondado para concorrer pela agremiação partidária comandada por Fábio Macedo. Mical Damasceno também busca um abrigo para deixar o PSD e concorrer a prefeita.