“Eu sei fazer, tenho como trazer mais desenvolvimento ao Maranhão”, diz governador Carlos Brandão em entrevista
Na manhã desta quarta-feira (10), o governador Carlos Brandão (PSB) participou da terceira entrevista da série de diálogos com os candidatos ao Governo do Maranhão, do quadro Bastidores da TV Mirante, no qual foram defendidos temas como um Maranhão atrativo para negócios, captação de empresas, geração de emprego e renda, capacitação de jovens, e avanços em saúde, educação, segurança alimentar e infraestrutura.
Candidato à reeleição, Brandão falou, ainda, sobre sua trajetória pública com ficha limpa, a sua capacidade técnica para continuar governando o Maranhão e a gestão compartilhada que foi desenvolvida junto ao ex-governador Flávio Dino.
“Tenho grande experiência tanto no Legislativo quanto no Executivo, isso me credencia a continuar administrando o Estado. Durante a nossa gestão compartilhada, eu e o ex-governador Flávio Dino tivemos enormes avanços nas áreas da saúde, educação e infraestrutura. Eu sei fazer, tenho como contribuir bastante para trazer mais desenvolvimento, cidadania, oportunidade e fazer do Maranhão um lugar mais justo e solidário”, afirmou o governador Carlos Brandão.
Emprego e renda
Como parte do plano de governo, Carlos falou sobre o esforço na geração de emprego e renda no Estado, que inclui a continuidade das ações de captação de empresas externas atraídas pelas potencialidades do Maranhão.
“O grande desafio é fazer com que as pessoas ingressem no mercado de trabalho. Eu, nesses últimos 4 anos, virei uma espécie de embaixador do Maranhão, estive por 10 países prospectando investimentos e apresentando as potencialidades do nosso Estado para os investidores, banqueiros e embaixadores, em áreas como a economia, agronegócio, turismo, indústria e portuária”, pontuou o governador.
Pensando, ainda, no ingresso dos jovens ao mercado de trabalho, Brandão frisou que, aliada à atração de empresas, pretende expandir as escolas de tempo integral, garantindo capacitação adequada e que as novas vagas sejam ocupadas pelos próprios maranhenses.
“Para isso, nós tivemos que preparar os nossos jovens para o mercado. Não adianta a gente trazer investimentos e esses espaços serem ocupados por pessoas de outros estados. Vamos continuar ampliando as escolas de tempo integral, é uma coisa que revoluciona o Estado. Ao assumir o Governo, lancei 50 colégios militares, e quero aumentar o número de Iemas, que são uma ferramenta fantástica para formar talentos”, disse Brandão.
Justiça social
Na ocasião, o jornalista Clóvis Cabalau questionou se os obstáculos à economia, à educação e à saúde, causados pela pandemia, interferem na oferta de estrutura para o recebimento de novos investimentos. Brandão contestou que a atração de novos investimentos se baseia na melhoria do IDH, e destaca os avanços do Maranhão ao longo dos últimos anos, sobretudo, em saúde.
“Nós temos que ver o tripé do desenvolvimento do Estado no que diz respeito ao IDH. Para melhorar o IDH, nós temos que investir fortemente na educação, saúde e renda. Avançamos muito na saúde, quando assumimos não tínhamos uma policlínica, hoje temos 17. Quanto aos Hospitais, hoje temos uma rede que foi ampliada para mais de 30 unidades, tivemos o melhor desempenho durante a pandemia. Hemodiálise era um drama, tínhamos apenas 24 máquinas em São Luís, hoje são 480”, respondeu o candidato.
O entrevistador perguntou, ainda, se o Governo estaria preparado para os custos da oficialização do novo piso da Enfermagem. Carlos destacou que é legítima a formalização do novo piso e que ele faz parte da melhoria do serviço público, assim como o esforço do Governo para ofertar vagas aos profissionais.
“Primeiramente, eu acho muito justo, tem que ser implantado. Toda categoria tem que ter seu piso. A gente deve apenas fazer alguns ajustes para continuar investindo e melhorando o serviço público. Mesmo com todas as despesas, empregamos muitos profissionais. Quando se vê os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Maranhão, nos últimos 6 anos, foi o Estado que mais gerou emprego no Nordeste e o 4º maior do Brasil. Só esse ano, foram gerados cerca de 20 mil empregos formais, grande parte destes na saúde”, afirmou o governador.
Mais saúde
Ainda como parte das conquistas na área da saúde, Carlos Brandão citou o andamento das obras do Hospital da Ilha e do Socorrão de Imperatriz, que fazem parte da iniciativa do Estado de garantir o amparo nos atendimentos de urgência e emergência, que são de responsabilidade dos municípios.
“O Hospital da Ilha é o grande Socorrão de 400 leitos que estamos concluindo com equipamentos ultra modernos, de última geração e a custo zero para o usuário. Há muitos anos, não se tinha um Socorrão de qualidade. Apesar de a urgência e emergência não ser de responsabilidade do Estado, enfrentamos o desafio com muita coragem para construir um Socorrão em Imperatriz e outro em São Luís”, citou Brandão.
Brandão mencionou o empenho do Governo para zerar as filas de cirurgias, o que tem sido possível graças à criação de mutirões e a implantação de unidades hospitalares especializadas, a exemplo do Hospital de Ortopedia e Traumatologia.
“São conquistas que a população não tinha. O Hospital de Ortopedia e Traumatologia, por exemplo, nós não tínhamos em São Luís. Hoje temos um no Turu que faz cerca de 400 cirurgias por mês. Antes, eram mais de 3 mil operações represadas porque não tinha hospital. Hoje temos até o Hospital do Câncer, o Hospital Geral”, lembrou o governador.
Investimentos no Maranhão
Quanto aos investimentos, gastos e perda de arrecadação pública, Clóvis Cabalau questionou como o candidato à reeleição pretende tratar do comando da “máquina pública”.
“A máquina pública tem que ser administrada com austeridade, o que a gente não pode fazer é desviar dinheiro público. Isso é algo que levo como um legado durante a minha vida pública. É preciso preservar e cuidar do dinheiro público. Às vezes falam que a máquina pública está inchada, mas se ela estiver prestando um bom serviço, ela tem um retorno para a sociedade”, afirmou Brandão.
O governador falou, ainda, que como parte da boa administração da máquina pública foi possível garantir a implantação e ampliação de importantes programas como o Restaurante Popular.
“Quando nós assumimos, tínhamos apenas 6 restaurantes populares. Hoje, temos 150. O ex-governador Flávio Dino me entregou 100 e eu, em três meses, inaugurei 50 e pretendo inaugurar mais 40. Às vezes questionam que mais é um gasto com estrutura, mas nós estamos alimentando 100 mil pessoas todos os dias ao preço simbólico de R$ 1 real. Será que isso é jogar dinheiro fora? Só sabe isso quem passa fome. É um serviço de cidadania em um momento de dificuldade”, explicou Carlos.
Maior coligação da história
Com um significativo número de partidos apoiando a sua reeleição, Carlos Brandão explicou que a formação da maior coligação da história do Estado ocorreu graças a certeza de que ele possui o melhor projeto de Governo para o Maranhão.
“A capacidade de unir 11 partidos na nossa coligação, a maior formada na história do Maranhão, significa dizer que muita gente está convencida de que o nosso projeto é o melhor para o Maranhão”, frisou o governador.
O discurso destoa da prática. A cada eleição no Brasil, os políticos requentam os seus discursos, pois sempre prometem as mesmas coisas e a vida da população principalmente os mais pobres tende a piorar. A saúde pública é a pior possível enquanto os políticos têm planos de saúde custeados pelo erário. Eu sinceramente não acredito num país ou num estado melhor enquanto essa gente cínica ganhar a eleição.
O mesmo Blá-blá-blá. Já cansou! A Helena tem razão.