As discrepâncias entre as pesquisas Exata e Escutec para disputa do Governo do Maranhão
Nos últimos dois dias, os Institutos Exata e Escutec divulgaram números relacionados a corrida eleitoral para a disputa do Governo do Maranhão. Na primeira, publicada pelo jornal O Imparcial, Weverton Rocha (PDT), lidera. Na segunda, apresentada pelo portal Imirante, Carlos Brandão (PSB), é o líder. O Blog Diego Emir pegou os números e apresenta uma série de discrepâncias que existem entre os dois estudos.
Na metodologia das pesquisa já são apresentadas significativas diferenças. Enquanto a Exata foi feita com 1451 questionários e 50 municípios, a Escutec ouviu 2000 pessoas em 70 cidades. A margem de erro da primeira é de 3,29% e da Escutec 2,19%, ambas com um nível de confiança de 95%.
Nos números apresentados, os principais candidatos aparecem: Weverton tem 29% na Exata e na Escutec 23%; Brandão 24% na Exata e 27% na Escutec; Lahesio 14% na Exata e 17% na Escutec; Edivaldo 11% na Exata e 15% na Escutec e Simplicio 2% na Exata e 3% na Escutec.
Porém é na rejeição que chama mais a atenção a diferença dos números. A Exata trouxe uma informação que nenhuma outro Instituto apresentou, o ex-secretário Simplício Araújo apareceu com uma rejeição de 26%, enquanto que na Escutec ele tem apenas 6%. Edivaldo apareceu também com surpreendentes 23% de rejeição na Exata, mas na Escutec só apresentou 8%.
O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, apareceu com 14% de rejeição na Exata e 7% na Escutec.
No quesito rejeição, Carlos Brandão foi o único que teve números semelhantes, ele tem 17% de rejeição na Exata e na Escutec. Já Weverton Rocha, aparece com 15% de rejeição na Exata e na Escutec com 23%.
Vale destacar que são metodologias diferentes e pesquisas evidenciam apenas o cenário atual, ou seja, daqui para frente os números podem mudar muito. Mas o certo é que nas últimas eleições, os dois institutos acumulam erros, principalmente nas pesquisas divulgadas às vésperas da eleição.
Pesquisa a depender da metodologia e da compreensão do pesquisado, pode ter margem de erro maior, porque alguns pesquisadores podem induzir o pesquisado a apontar o nome de um determinado candidato, e o contratante tb pode influenciar nos números. Eu já fui pesquisada sobre intenções de voto nas eleições só 2 vezes, na 1° vez foi pelo Datafolha, na rua; outra vez foi no bairro onde moro, nas duas vezes eu fui categórica nas minhas respostas, mas qd ela é sugestionada o pesquisado pode dizer que vai votar num candidato sem ter muita segurança na resposta. No mais, eu não duvido da veracidade das pesquisas feitas por institutos sérios.