Flávio Dino pode se tornar imortal nesta quinta-feira; Governador deve ser eleito membro da AML

O governador Flávio Dino (PSB), deve se tornar imortal nesta quinta-feira (21), afinal ele concorre a cadeira de número 32 da Academia Maranhense de Letras, que tem como patrono Vespasiano Ramos. Esta vaga era ocupada pelo pai, Sálvio Dino que faleceu no fim de 2020 em decorrência de complicações da covid-19.

Pela primeira vez, uma vaga para o seleto grupo de intelectuais da Casa de Antônio Lobo será disputada por um governador, no exercício do mandato, e mais: o resultado pode inaugurar um sistema de hereditariedade na imortalidade maranhense, pois um dos concorrentes é filho do antecessor imediato.

Além de Flávio Dino, que é membro da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, concorrem a ocupante dessa cadeira, o advogado, antropólogo e escritor José Rossini Corrêa, muito elogiado pelo seu trabalho intelectual, e o escritor e historiador Antônio Guimarães de Oliveira, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).

Os dois concorrem a imortalidade, título este dado para aqueles que são escolhidos membros da AML por apoiar e difundir a cultura em sua pluralidade de manifestações, por isso existe um reconhecimento a quem sempre lutou pela dignificação e independência da intelectualidade maranhense, concedendo simbolicamente a seus membros a fugaz sensação da imortalidade de uma glória “que fica, eleva, honra e consola”.

A votação é secreta e todos membros ativos tem direito a voto, eles são: Sebastião Moreira Duarte, Antônios Martins de Araújo, Joaquim Itapary, Agostinho Masques Neto, Laura Duailibe, Antônio Carlos Lima, Lino Moreira, Manoel Aureliano, Sebastião Jorge, José Ribamar Neto, Ana Luiza Ferro, Benedito Buzar, Édson Vidigal, Natalino Salgado, Ivan Sarney, Elsior Coutinho, Américo Azevedo Neto, Sônia Almeida, Eliezer Filho, José Sarney, Luis Phelipe Andrés, Joaquim Marques, Félix Alberto, Carlos Gaspar, Magnson Gomes da Silva, Turibio Santos, Francisco Frota, Alex Brasil, Ronaldo Fernandes, José Carlos Sousa Silva, Alberto Tavares, Lourival Serejo, Joaquim Haickel, José Neres, Ceres Costa Fernandes e Ney Bello.

Outros governadores

Não é a primeira vez que um o governador entra para a AML porém nunca a função poderá ter peso para desequilibrar uma disputa.

Em 1984, o médico Pedro Neiva de Santana foi escolhido para a cadeira 39. Ele foi governador, de 1970 a 1974, ou seja, se imortalizou dez anos depois de deixar o Palácio dos Leões.

Antes dele, José Sarney, governador de 1966 a 1970, foi escolhido membro da entidade em 1959, isto é, seis anos de se candidatar e sete de tomar posse na chefia do Poder Executivo Maranhense.

Demais cadeiras vagas

Com esta eleição, a Academia dá por concluído o processo para preenchimento das quatro vagas que foram abertas em 2020. A cadeira 02 será ocupada por Fernando Braga, que sucede Waldemiro Viana; para a de número 15, que era ocupada por Milson Coutinho, foi eleito o advogado Daniel Blume; para a cadeira 38, o escolhido para suceder José Maria Cabral Marques é o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares Fonseca.

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