Donos de bares e restaurantes de São Luís demonstram preocupação com o fechamento dos estabelecimentos

Carta aberta

Hoje fomos obrigados a fechar todos os nossos estabelecimentos para atendimento presencial. O setor gastronômico perdeu 90% do seu faturamento. Enquanto o Governador do Ceará, nosso vizinho concedeu auxílio financeiro de R$ 1.000,00 para cada um dos trabalhadores do setor, isenção de todos os débitos de água/esgoto das empresas no período da pandemia entre diversos outros benefícios, o Excelentíssimo Senhor Governador
Flavio Dino, concedeu com diversas restrições, um benefício pífio de R$ 1.000,00 por empresa do nosso segmento.

Considerando uma microempresa com 10 empregados, este benefício não é suficiente para pagar nem 10% da folha de pagamentos. Ademais, trata-se de decreto inócuo, pois a fiscalização atua apenas nos eixos nobres da Capital.
Este fato pode-se aferir facilmente visualizando as páginas do aplicativo Ifood após as 23h e verificar centenas de lojas abertas indevidamente.

Nossas empresas sempre pautaram suas atividades no estrito cumprimento dos protocolos, conforme sempre foi aferido em diversas fiscalizações quase que diárias. Sendo que as festas clandestinas e os estabelecimentos periféricos agiam sem protocolos e sem fiscalizações.

Por estes motivos, o Sindebares/Ma e a Abrasel/MA, classes que representam a Gastronomia em nosso Estado, vem externar a nossa preocupação com eventual prorrogação deste decreto restritivo, que podem causar danos irreparáveis e irreversíveis ao segmento e a própria economia como um todo, já que somos um dos setores que mais emprega no país.

Camila Di Minda
Presidente Sindebares/Ma

Gustavo Araújo
Presidente Abrasel/Ma

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