Cantanhêde bate forte no uso de cargos públicos para perpetuação de vereadores em São Luís
Candidato a vereador pelo Partido Social Liberal (PSL), Valter Eloi Cantanhêde Junior, de 46 anos, casado, pai de três filhas, é empresário do setor imobiliário, formado em administração e coach natural de São Luís.
Empreendedor desde os 19 anos de idade sempre na área comercial, até mesmo nas experiências de funcionário como bancário e assessor comercial de multinacional foi na área de vendas.
Católico atuante em pastorais e trabalhos ECC e EJC, quando perguntado sobre qual a sua profissão, a resposta é direta: vendedor. Ao longo das últimas semanas, Valter saiu pelos quatro cantos da cidade defendendo suas propostas e, na tarde desta segunda-feira (9), fez uma visita à Redação do Jornal Pequeno, para falar sobre suas propostas:
Jornal Pequeno – O que o motivou a ingressar na política e a disputar uma das vagas na Câmara de São Luís?
Valter Cantanhêde – A ausência de um representante que assumidamente tivesse os compromissos por nós apresentados com a necessidade de ocupar o espaço de um político conservador nos costumes, liberal na economia e que proteja as famílias ludovicenses.
JP – Qual sua impressão sobre o trabalho dos atuais vereadores da nossa capital?
Valter Cantanhêde – Trabalhos desenvolvidos em busca de perpetuação nos cargos. Não possuem compromisso de homens públicos e sim com suas ambições pessoais, utilizando a máquina com inúmeros e exagerados cargos na Câmara para sustentar com dinheiro público suas lideranças por quatro anos tornando uma extrema dificuldade a renovação por pessoas comuns e de boa fé da sociedade.
Produzem dificuldade ao executivo, para vender facilidade e assim fazem acordos financeiros e não exercem a principal função para a qual são eleitos: legislar e vigiar a favor dos interesses dos ludovicenses.
JP – Que propostas e novas idéias pretende levar à Câmara de São Luís?
Valter Cantanhêde – Pretendo, na Câmara Municipal, apresentar projetos de lei voltados para quatro áreas: infraestrutura, educação, pessoas idosas e turismo com foco religioso. Na infraestrutura alguns projetos estão ligados à substituição da Caema por empresa privada; aumento do limite de 15 para 35 andares em prédios; novo projeto Casa Verde Amarela (antigo MCMV) implantando em bairros mais próximos do centro de São Luís revitalizando bairros antigos, e revisão pra baixo do ITBI, imposto que a Câmara autorizou aumento de 300% na gestão do atual prefeito.
JP – E para a melhoria do ensino?
Valter Cantanhêde – Já na educação a ideia é aplicar ensino voltado para o empreendedorismo, educação financeira e inteligência emocional ainda no ensino básico das escolas municipais. A melhor maneira de diminuir a diferença social de um local é a equidade nas oportunidades educacionais. Pretendo legislar sobre turismo religioso para tirar das mãos dos políticos o capital político insano de atender favores nos festejos religiosos usando dinheiro público pra autopromoção.
Temos duas frentes neste sentido: o festejo de Nossa Senhora da Conceição, para dar-lhe publicidade nacional causando uma vinda anual de romeiros e turistas fomentando nossa economia tal qual a festa de Nazaré fomenta em Belém. Outro é o Papódromo, no Aterro do Bacanga, onde teve a missa do Santo Papa João Paulo II. O local deverá receber estrutura para visitação com imagens e objetos da época da visitação.
JP – O que fazer então em favor das pessoas idosas?
Valter Cantanhêde – Para as pessoas idosas vamos implantar seis Centros-Dia e aumentar de um para dois Caisi. Além de, no atendimento das equipes saúde da família, ter a presença de um agente de saúde pública focado nos idosos. Regularizar a importante profissão de cuidadores de idosos, adotando um curso de formação de carga horária mais completa e estabelecer piso salarial e carga horária.
JP – Como tem sido, nestes tempos de pandemia, essa experiência de sair de casa em casa pedindo o voto do eleitor?
Valter Cantanhêde – O momento exigiu adaptações. Focamos nossa campanha em 70% redes sociais, vídeos, entrevistas, exatamente por entender que o corpo a corpo precisava ser cuidadoso. Para tanto confeccionamos encartes com nossas propostas e fizemos distribuição dos mesmo usando luvas e máscaras. Substituir abraços e apertos de mão por acenos e sorrisos de olhos já que o resto do rosto estão sob as máscara. Mas pessoas gostam de pessoas e vez ou outra nós nos pegamos abraçando e tendo um contato mais próximo. Mas logo que percebemos voltamos a vigiar a distância. Infelizmente não se dá da forma que gostaríamos, mas uma vez que queremos servir, precisamos pensar no próximo e na segurança de todos. Principalmente um público que tanto amamos: os idosos.
JP – Por fim, qual sua impressão sobre o cenário global dessa fase final da campanha para vereador e prefeito em São Luís?
Valter Cantanhêde – Nota-se um anseio por mudança e a população indica que vai inovar, de um lado desespero, do outro esperança e confiança! Políticos profissionais com medo de não retornar, novos querendo trabalhar! Cabe à população o veredito final.
Acredito pelo o que ouvimos nas ruas que somos a única campanha a vereador com propostas por escrito e com plataformas até então nunca defendidas de forma tão minuciosa, saindo dos jargões genéricos de todas as eleições. Tenho esperança de que propostas vençam a compra de votos.