Pré-candidaturas de Carlos Madeira, Yglesio, Detinha e Rubens Júnior não decolam

Apesar de sempre ser questionadas, as pesquisas quantitativas registradas no Tribunal Superior Eleitoral são os únicos instrumentos de aferir o sentimento do eleitorado em relação a corrida para prefeito de São Luís. Por isso chama atenção, o fraco desempenho de quatro pré-candidatos que se esperava muito mais: Carlos Madeira, Yglesio, Detinha e Rubens Júnior.

Carlos Madeira surgiu como a grande sensação da pré-campanha e nas primeiras pesquisas chegou até demonstrar um bom desempenho diante da sua prematura pré-campanha, alcançando 3%, porém nas últimas pesquisas aparece em uma faixa de 1%. Se não fosse o apoio de Helena Duailibe, Afonso Manoel, Simplício Araújo, Anderson Lindoso e Jefferson Portela, a situação seria pior.

O potencial de Carlos Madeira é bem superior ao que apresenta a sua posição nas pesquisas eleitorais, porém seu processo de inanição também deve ser atribuído ao Palácio dos Leões que retirou do juiz aposentado apoios importantes como dos secretários Felipe Camarão e Rogério Cafeteira, assim como Luís Fernando que intermediava uma aliança com o PTB. O pré-candidato do Solidariedade ainda insiste em uma aliança com o MDB, o que deve ser pouco provável, alguns já tentam convencê-lo a declarar apoio a outra pré-candidatura, mas ele resiste.

Yglesio é outro que colocou-se na disputa e que demonstraria que poderia fazer muito mais, mas acabou se perdendo no caminho, optou por sair atacando seus adversários, iniciando por Duarte Júnior e logo em seguida Eduardo Braide. Como essa tática não gera resultado positivo, o deputado estadual acabou ganhando certa rejeição e vive estagnado nas últimas posições correndo risco de terminar no mesmo patamar dos pré-candidatos do PSTU e PSOL.

O médico argumenta que pesquisas eleitorais apresentam os números de acordo com o gosto do contratante. Em outras palavras, ele afirma que os números apresentados estão errados, inclusive o seu percentual que oscila entre 1% e 2%, porém até o momento, o mesmo não apresentou algum estudo que prove que todo mundo está errado e ele está um patamar superior aos cenários que vem sendo apresentado. Yglesio ainda aposta na campanha na Tv e Rádio, porém com apenas 10 segundos do PROS, dificilmente conseguirá reverter a situação. Restará o debate para fazer a diferença.

Detinha é a maior prova que não basta ter dinheiro para ganhar a eleição em São Luís. A estratégia pode até funcionar em Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Zé Doca etc, porém na capital maranhense não mostrou resultado. Mesmo com uma pré-campanha robusta com grande investimento em estrutura, marketing e grande eventos, os resultados são considerados pífios, tanto que por vezes a pré-candidata do PL é até esquecida de ser inserida em pesquisas eleitorais.

A deputada estadual possui uma aliança de três partidos – PL, Avante e Patriota – que lhe daria quase um minuto de propaganda partidária, porém esse tempo pode acabar sendo muito para quem tem pouco a apresentar e falar, afinal Detinha tem demonstrado uma fraca desenvoltura em lives e entrevistas até então concedidas. Por isso o destino mais provável é a desistência da pré-candidata do PL, mas pelo menos ela quer deixar a pré-campanha de uma forma honrosa para não ficar tão vexatória. Deve-se lamentar a saída da única mulher na disputa, caso venha ser concretizada, porém esperava-se muito mais de alguém que diz ter experiência no executivo e defensora dos direitos do público feminino.

Por fim, Rubens Júnior tem a difícil missão de fazer algo que ninguém ainda fez. Pois ainda que diga existir exemplos recentes que mostram candidatos a prefeito de São Luís, saindo de uma pontuação muito baixa e surpreendendo no final, nenhum chegou ao segundo turno e venceu a eleição. Em 2008, Clodomir Paz candidato do prefeito Tadeu Palácio saiu de 1% para 9%; em 2012, Eliziane Gama começou sem nada e terminou com 13%, já Edivaldo começou com 8% e terminou vitorioso. Já em 2016, Eduardo Braide começou com 3% e terminou o primeiro turno com 21%, sendo derrotado no segundo turno.

Rubens Júnior possui uma robusta aliança com Progressitas, DC, PMB, Cidadania e ainda espera o PT, mas ainda não foi o suficiente para mostrar que ele tem potencial de superar Neto Evangelista e Duarte Júnior, adversários diretos dentro do seu grupo político.

O filho de Rubens Pereira e Suely Pereira é mais uma prova que a disputa em São Luís é bem diferente da forma praticada em Matões, não basta ter influência política e tentar falar bonito, enquanto a realidade praticada pelo seu grupo político é bem diferente.

Porém mesmo que não tenha decolado é impossível não imaginar que dos quatro citados, Rubens Pereira Júnior é o que possui as melhores chances de mostrar um melhor desempenho ou até mesmo chegar no segundo turno, porém até o momento ele permanece em um patamar bem aquém do estimado para a sua pré-candidatura.

O leitor ainda pode questionar que outros nomes não decolaram como Franklin Douglas e Jeisael Marx, mas os próprios admitem que não possuem nenhuma obrigação de pontuar entre os primeiros colocados. O pré-candidato do PSTU, Hertz Dias, deve seguir o mesmo caminho, mas como seu nome foi anunciado recentemente é impossível fazer qualquer avaliação.

4 thoughts on “Pré-candidaturas de Carlos Madeira, Yglesio, Detinha e Rubens Júnior não decolam

  1. ATENÇÃO SRS. CANDIDATOS A PREFEITURA E A CÂMARA,
    Inclua nas ações da Prefeitura Municipal de São Luís, as ruas do LOTEAMENTO NOVO TURU, ficam próximas ao Motel Afrodite e Boate Zero Um, no Turu.
    São ruas sem nenhuma infraestrutura, sem asfalto, esgoto correndo a céu aberto, lama demais, lixo, terrenos sem muros e calçadas, etc.
    Vários moradores já contraíram dengue e Covid-19 por essa situação degradante em que se encontram as nossas ruas.
    Mais uma gestão que nunca fez nada aqui.
    As nossas ruas precisam de uma intervenção urgente.

  2. Isso não é novidade alguma. Alguém pode apontar algum trabalho social deles em alguma comunidade de São Luís? O único que me parece ter plantado alguma arvore,é o Yglesio,e não passa de uma. Entenderam! Quem é Madeira nas comunidades? E a sra.Detinha? E o Rubens Pereira,o que plantou na ilha? Agora, o povo não é mais besta. Quem é um pouco cego politicamente ,é o povinho e com esse tipo de gente, o que vale é grana ,pois adoram ficar na chibata no futuro.

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