Morte de Sálvio Dino deixa Academia Maranhense de Letras com quatro cadeiras vagas

A morte de Sálvio Dino nesta segunda-feira (24), deixa um vazio na sociedade como um todo e também na Academia Maranhense de Letras. O pai do governador Flávio Dino ocupava a cadeira de número 32, que tem como patrono Vespasiano Ramos, a qual foi fundada por Mariana Luz.

Agora são quatro cadeiras vagas na AML. A número 2 era ocupada por Waldemiro Antônio Bacelar Viana, que morreu no dia 3 de agosto; a número 15 era ocupada por Milson Coutinho, ele faleceu no dia 4 de agosto; a número 32 que foi ocupada por Sálvio Dino, falecido nesta segunda-feira (24); e a cadeira 38, então ocupada por Cabral Marques, falecido em maio desse ano.

Sálvio Dino, nasceu em Grajaú-MA, a 5 de junho de 1932. Fez o curso secundário no Colégio de São Luiz, da capital maranhense, e bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Luís, onde participou de movimentos estudantis e literários.

Ingressou muito jovem no jornalismo, como revisor e repórter dos Diários Associados. Advogado, atuou em numerosos júris populares no interior e na capital do Estado, e foi o autor do projeto de criação, no interior do Estado, da primeira Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil- Seção do Maranhão, núcleo instalado em Imperatriz, e do qual foi conselheiro.

Líder estudantil, foi atuante membro da União Maranhense dos Estudantes Secundários-UMES; pertenceu ao Parlamento Escola da Faculdade de Direito e foi eleito orador oficial do Centro Acadêmico Clodomir Cardoso, da referida instituição de ensino superior.

Vocacionado para as atividades políticas, elegeu-se, em 1954, vereador de São Luís e, em 1962, conquistou seu primeiro mandato de deputado estadual, havendo sido cassado em 1964, sob a acusação de atividades subversivas. De volta à Assembléia Legislativa do Estado, foi distinguido, em 1977, pelo Centro Social Estudantil Maranhense, com o título de Melhor Deputado Estadual desse ano. Foi prefeito municipal de João Lisboa-MA em 1989 e 1997.
Presidente, por dois mandatos, da Associação dos Municípios da Região Tocantina-AMRT e da Associação dos Municípios do Sul do Maranhão-AMSUL. Exerceu diversos cargos em comissão no Governo do Estado do Maranhão.
Membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras e seu vice-presidente em 1991/92.

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