Secretário Lula Fylho passa por processo de fritura e membros do governo Flávio Dino querem sua saída

Um movimento estranho está acontecendo na Praça Dom Pedro II, onde estão localizados, o Palácio dos Leões e o Palácio La Ravardiere. Membros da alta cúpula do governo Flávio Dino vem trabalhando nos bastidores para que o atual titular da secretaria municipal de Saúde, Lula Fylho, seja exonerado. O fato é estranho, uma vez que o titular da SEMUS é filiado ao PCdoB, porém nunca foi considerado de fato como uma “camarada” de fato pelos comunistas.

De acordo com o apurado, fontes palacianas relatam que existe um processo de fritura do secretário Lula Fylho, o qual foi iniciado, desde que o titular da SEMUS passou a dizer “não” para alguns pedidos vindos do Palácio dos Leões.

Um dos primeiros pedidos foi que Lula Fylho, através da SEMUS, fosse o responsável pela estruturação do Hospital de Campanha montado no Multicenter Sebrae, ele disse não. Logo em seguida foi ordenado que a Prefeitura de São Luís fosse responsável pelo aluguel dos hospitais privados, dentre eles, o anexo do hospital Português. Mais uma vez veio a negativa.

De acordo com o apurado, Lula Fylho elencou como prioridade, a estruturação da rede municipal, assim como a conclusão de obras importantes como o Hospital da Criança. Fora o fato, que a SEMUS não aceitou sobrecarregar sua estrutura humana com a contratação de novos profissionais para atender as demandas do Hospital de Campanha e os alugados e requisitados.

Porém a gota d´agua para a relação de Lula Fylho e membros do governo Flávio Dino azedar de vez foi mais uma negativa ao pedido dos comunistas. Teria partido, uma orientação para que as emendas do deputado federal Eduardo Braide, destinadas a Saúde de São Luís, não fossem aplicadas.

Eduardo Braide destinou diretamente a Prefeitura de São Luís, R$1 milhão para o combate do novo coronavírus, para o Socorrão I foram enviados R$281 mil e o Hospital da Mulher recebeu R$700 mil. Ainda foi indicado ao Governo do Maranhão, R$1,9 milhão para aquisição de EPI´s. Para unidades de saúde, o pré-candidato a prefeito mandou R$705 mil para o Hospital Aldenora Bello, R$300 mil para a Santa Casa de Misericórdia, R$282 mil para APAE e R$400 mil para o Hospital Sarah.

Lula Fylho decidiu não acatar a ordem comunista. Segundo fontes, o titular da SEMUS recebeu o aval do prefeito Edivaldo Holanda Júnior para seguir seu trabalho, ignorar questões eleitorais e fazer o que for necessário para resolver os problemas da saúde de São Luís.

Diante dessa situação, houve uma reação imediata contra Lula Fylho. Uma artilharia pesada foi disparada contra o chefe da Saúde de São Luís. Colocaram fotos dele e da esposa em situações que os colocavam em situação de incoerência comportamental diante do atual momento da pandemia do novo coronavírus, estimularam denuncias produzidas pelo vereador Umbelino Júnior, assim como tentam desgasta-lo diariamente na imprensa local.

Prova do desgaste de Lula Fylho com a cúpula do Governo Flávio Dino é que ele não foi convocado e não apareceu mais em nenhuma ação conjunta com o Governo do Maranhão. O último encontro público entre os secretários Carlos Lula e Lula Fylho foi no dia 30 de março em duas entrevistas coletivas.

Lula Fylho foi procurado para comentar o assunto, porém ele disse que não irá se manifestar sobre o tema, apenas seguirá com o seu trabalho, o qual tem aval do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

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