Flávio Dino admite: “Trocar a foice e o martelo pelo verde e amarelo é uma tática eleitoral”
O governador Flávio Dino e pretenso candidato a presidente ou vice-presidente em 2022, admitiu em entrevista à Revista Veja, que o PCdoB está mudando para agradar mais a população brasileira com intuito eleitoral. Ele afirma: “Trocar a foice e o martelo pelo verde e amarelo é uma tática eleitoral”.
Até a eleição de 2018, sempre que questionado sobre sua opção pelo comunismo, o governador Flávio Dino, filiado ao PCdoB, tinha uma resposta na ponta da língua: “acho a palavra belíssima e sua cor muito viva”, e a partir daí desenvolvia um discurso para tentar mostrar até onde o ismo dessa linha política se alinha com ismo religioso dos seguidores de Jesus Cristo. As convicções do governador, porém, desde que começou a vislumbrar a possibilidade de estar num palanque da disputa presidencial em 2022, seja como cabeça de chapa ou candidato a vice, parece que vêm perdendo gás.
Deixar o PCdoB até as eleições de 2022 é uma possibilidade?
Nesse cenário de mudanças, o senhor foi uma das vozes no PCdoB que apoiou a troca da foice e do martelo por uma identidade visual voltada para as cores da bandeira do Brasil. Por quê?