Estevão Aragão vota pelo impeachment do prefeito Edivaldo Holanda Jr

O líder da oposição, vereador Estevão Aragão (PSDB), votou a favor do pedido para abertura do processo de impeachment contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), protocolado na Câmara Municipal de São Luís pelo advogado Pedro Michel da Silva Serejo.

Além de Estevão Aragão, apenas dois vereadores votaram pelo andamento do processo, que apontou indícios de improbidade administrativa grave por parte do chefe do Executivo Municipal ao efetuar pagamento, por meio da PL 0055/19, à empresa SLEA Engenharia , sem a expressa autorização da Casa Legislativa, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Fui a favor por questão de coerência. Muitos falaram na soberania do voto popular, mas esta não era a questão. No Estado Democrático de Direito, todos estamos submetidos a respeitar as leis. Sermos políticos eleitos pelo povo não nos dá carta branca para fazermos o que bem entendermos. Não estava em votação a atuação política do prefeito, mas sim o fato de reconhecer e parcelar dívida sem a autorização da Câmara, cometendo um ato irregular. Alertei o erro várias vezes ao utilizar a tribuna”, justificou o vereador, lamentando ainda o posicionamento da Procuradoria da Casa que, segundo ele, não esclareceu o teor da denúncia aos vereadores antes da votação, limitando-se a explicar o rito processual.

1 thought on “Estevão Aragão vota pelo impeachment do prefeito Edivaldo Holanda Jr

  1. Não tem jeito no Brasil o legislativo navega conforme o vento, ler o livro, Coronelismo, Enxada e Voto de Victor Leal Nunes, uma obra escrita há uns 70 anos, te-se a impressão de que o tempo não passou porque as práticas descritas por ele de como a política é feita e seus conchavos são atualíssimas, em São Luís nosso legislativo é deprimente bem como o estado no qual os depuatados seguem a cartilha. Sinto vergonha dos políticos não me dão orgulho, e ainda tem brasieliro crédulo o bastante para achar que há esperança a cada 4 anos no qual os candidatos renovam seus mandatos ou se elegem pela primeira vez e depois nunca mais querem deixar o poder, e por fim, era nítido que esse pedido seria considerado até uma piada pelos aliados de Edivaldo, se fizessem o contrário certamente sofririam retaliações do grupo do qual fazem parte e perderiam seus privilégios na máquina pública.

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