Duarte Júnior perde mais uma oportunidade de ficar calado e declara guerra à imprensa maranhense
O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB), parece não ter jeito. Apesar das desculpas, do discurso manso e da intenção de querer mudar a sua postura nos últimos dias, o parlamentar insiste em uma dicotomia do bom e do mau, onde obviamente o bonzinho é ele, o arauto da honestidade e o homem mais competente da face da terra, enquanto que os malvados são todos que possuem a liberdade de contrapô-lo.
Durante o Congresso Nacional de Direito que está sendo realizado no Rio Poty Hotel, o deputado estadual, que também é professor de instituições de ensino superior da capital, declarou guerra à imprensa maranhense ao orientar expressamente que a plateia não acesse e leia os blogs jornalísticos.
Trata-se de uma verdadeira afronta ao que a classe advocatícia e a categoria dos professores defendeu ao longo de décadas. Pior ainda, Duarte Júnior expressa o seu verdadeiro desejo de cercear a liberdade de opinião.
Afinal com o advento da internet, os blogs independentes abriram uma nova fronteira na comunicação que rompeu com o monopólio dos grandes veículos de comunicação que sempre controlaram a informação no país.
Duarte Júnior segue o papel de político imaturo, que sugere o desejo tirano de controlar a informação, ou seja, tentar manter uma pauta positiva através do cerceamento da livre imprensa.
Lamentável, o deputado estadual Duarte Júnior martelar tanto na tecla de ser o novo na política, mas manter o pensamento retrógrado e da velha política, que sempre tentou calar a imprensa.
Pior ainda são as práticas nefastas praticadas por Duarte Júnior, que vão começar a ganhar publicidade mesmo com a intenção dele tentar calar as vozes independentes da imprensa maranhense.
Uma recomendação aos leitores: continuar acreditando no discurso de Duarte Júnior vai levar muitos maranhenses a aumentar o sentimento de frustração e decepção com a política.
Esse rapaz chegou ao parlamento com muita sede ao pote, não votei em nenhum desses atuais parlamentares porque a cada dia que passa a qualidade dos políticos, seja do legislativo ou do executivo, deixa muito a desejar