Flávio Dino terá direito de indicar apenas um nome para o TCE e este somente em 2021
Desde que Flávio Dino (PCdoB), foi reeleito governador, muito se especula quanto a indicação de novos conselheiros ao Tribunal de Contas do Estado. Acontece que até o fim do seu mandato em 2022, se todos os atuais membros do TCE/MA, optarem pela aposentadoria compulsória, o governador só indicará um novo nome e isso só ocorreria em 2021, ou seja, o comunista terá quase três anos para decidir quem será o agraciado com o assento no órgão auxiliar do legislativo.
Dos setes componentes do pleno do TCE, apenas Raimundo Nonato Lago completará 75 anos até 2022. A compulsória do médico que está há 29 anos como conselheiro, ocorrerá no dia 8 de setembro de 2021, quando ele completará a idade limite para permanecer ocupando cargos públicos.
Para seu lugar, muitos nomes são especulados, dentre eles o do vice-governador Carlos Brandão (PRB); o secretário de Governo, Antônio Nunes; o secretário de Educação, Felipe Camarão (DEM) e o secretário de Saúde, Carlos Lula. É óbvio que daqui para lá, outros podem surgir e os citados podem desistir ou perder força para essa indicação.
O sucessor de Flávio Dino, que será eleito em 2022 e permanecerá no cargo até 31 de dezembro de 2026, ficará responsável por trocar quase por completa a composição do pleno do TCE, afinal cinco conselheiros completarão a idade limite entre 2023 e 2026.
Por ordem, Edmar Cutrim se aposenta em 2023, assim como Raimundo Oliveira Filho. No ano de 2024 será a vez de Washington Luiz e 2026 Jorge Pavão e Álvaro de César França Ferreira. Já o atual presidente do TCE, Caldas Furtado só se aposentará compulsoriamente apenas em 2035, ou seja, ele poderá atingir 33 anos na execução da sua função de fiscalizar as contas do estado.