Presidente Augusto Lobato caminha para o isolamento interno no PT

Augusto Lobato pode viver a experiência da Rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Eleito para comandar o diretório estadual com a união de forças do seu grupo – Mensagem – e de Francimar Melo/Honorato Fernandes (parte da CNB), o presidente petista vive um momento delicado internamente no partido rumo ao isolamento. Se não fosse a articulação e o apoio do presidente do PT de São Luís, Augusto já estaria completamente isolado.

O próprio grupo de Augusto Lobato está muito insatisfeito com os rumos do partido no Maranhão, que por muitas vezes parece subserviente ao PCdoB. Representantes dessa força interna já avisaram que não aceitam mais uma postura passiva do presidente em relação a situação que o PT vive. Os dirigentes não são recebidos pelo governador Flávio Dino e ainda não ocupam espaços de acordo com o seu tamanho, argumentam membros desse grupo.

Ainda existem reclamações quanto fato de haver dificuldades para viabilizar chapas proporcionais, pois o governo estadual não se interessa pelo assunto e acredita já ter a certeza do PT na disputa eleitoral desse ano.

No campo da CNB, Zé Inácio que possui a maior quantidade de membros no diretório e na executiva estadual, também não pactua com a atuação de Augusto Lobato.

Fora esses dois campos majoritários, Augusto Lobato ainda enfrenta divergências com Márcio Jardim que insiste na pré-candidatura ao Senado e Eri Castro que defende a filiação de Waldir Maranhão ao PT.

Acuado pelo próprio grupo que faz parte e pressionado por forças adversárias internas do PT, Augusto Lobato sobrevive com a força de Francimar Melo/Honorato Fernandes, porém se a dupla optar outro caminho, o presidente do diretório estadual vai viver a experiência de ter uma função meramente figurativa.

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