Justiça não reconhece DCE da UFMA há 14 anos, diz novo presidente da entidade

Na última sexta-feira (21), estudantes de 38 cursos reuniram-se no auditório do prédio de pós-graduação do CCBS na Ufma. Na oportunidade, mais de 100 alunos, de todos os 8 campi da Universidade, elegeram nova diretoria da entidade para o exercício do triênio 2017-2020. A novidade é que desta vez, os estudantes da Universidade se articularam legalmente na Justiça, acompanhando todo o processo de reestruturação da entidade, cujo Estatuto se encontra intacto, desde 1988.

Durante o evento, foi ministrada uma palestra com Aníbal Lins, atual o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindjus). Aníbal destacou a importância da rearticulação dos estudantes na luta por direitos. “Principalmente no momento crítico que vivemos atualmente no nosso País. A Universidade precisa de estudantes que lutem por seus direitos como antigamente”, afirmou.

Na ocasião, foram discutidos diversos temas que têm gerado polêmica nos últimos anos na Ufma, entre eles a necessidade de mais segurança nos campi da Universidade, revisão da distribuição de bolsas de pesquisa da Pró-reitoria de Assistência Estudantil, Transparência e eficiência do gasto público, além de Restaurante Universitário e emancipação dos campí do continente.

Nos debates, alunos prepararam documento com encaminhamentos aos Ministério Público Federal, a fim de tentar solucionar diversos problemas pontuais que se arrastam há anos. “Há a necessidade de garantir que nossa Universidade consiga ter eficiência no gasto público, principalmente no momento de crise em que passamos”, destacou Renan Reis, aluno do curso de Comunicação Social da Ufma.

A entidade agora pretende realizar reuniões periódicas e ser recebida pela reitora da Ufma, para discutir questões relatadas durante o Congresso de Estudantes. “Ter uma gestão legitimamente registrada em cartório é importante para a luta por direitos, estávamos sem entidade legalizada deste 2003”, afirma Edson Marcony, presidente do DCE/UFMA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *