Sobre o “mimimi” da proposta do passe livre em São Luís
Sobre o “mimimi” que tomou conta do Facebook, após a proposta de estudo de viabilidade da implantação do passe livre estudantil a ser desenvolvida na gestão de Wellington na Prefeitura de São Luís.
Em primeiro lugar: Wellington não prometeu criar o passe livre, ele foi responsável e coerente ao afirmar que vai desenvolver um estudo técnico para avaliar a possibilidade de implantação do passe livre estudantil, algo bem diferente do que vem sendo espalhado.
Segundo ponto: para apresentar uma proposta de estudo de impacto social em meio a uma classe extremamente complicada e com acordos obscuros há decadas na Prefeitura de São Luís, apenas um candidato que não tenha ligação, muito menos tenha recebido dinheiro e por fim, possua características que demonstrem coragem e atitude, algo que tanto falta ao atual gestor.
Terceiro ponto: afirmar que é impossível implantar o passs livre estudantil é apenas falta de vontade para encontrar soluções para uma demanda social tão importante como a mobilidade urbana. O Sistema de Transporte Público deveria ser concebido como algo prioritário numa gestão pública assim como Saúde e Educação, só assim, novos modelos seriam buscados e os atuais problemas seriam solucionados.
A implantação do passe livre estudantil passa mais por uma questão de inteligência, disposição e boa vontade do que inviabilidade financeira. É matemática simples. Ao invés de deixar o dinheiro correr pelo ralo da corrupção ou manter os volumosos lucros dos empresários, passar a ser aplicado onde trará melhorias sociais.
Temos diversos exemplos pelo mundo e no país, basta haver organização e planejamento, saber como e onde aplicar o recurso público.
Vale lembrar que as empresas já recebem um repasse mensal da Prefeitura de São Luís, o chamado subsídio do transporte público.
Diante dessa apresentação vale destacar a coragem de Wellington de propor um estudo sobre viabilidade de implantação do passe livre estudantil. O resto é mimimi…
Proposta eleitoreira. Claro que não dá. Dinheiro não nasce em árvore, combustível não é recurso inesgotável e o erário público não pode ser todo direcionado só para o transporte. É uma imbecilidade essa estória de passe livre. Prefiro pagar pra ter um serviço de qualidade. Que se cobre das empresas o cumprimento das regras do edital de licitação. Graças ao Edivaldo, é só isso que o próximo prefeito precisará fazer para garantir a qualidade dos ônibus. No mais, que se pense em novos modais, BRT, VLT e etc. Mas que ninguém venha com esse papo tresloucado de passe livre.