Waldir Maranhão desestabilizado e acuado ainda fala em tomar PP de André Fufuca
Apesar de estar na presidência mesmo que de forma interina, Waldir Maranhão (PP), não se sente seguro na condução da sua vida política e pessoal. Isso pode ser comprovado durante as vindas do deputado federal ao Maranhão. No último fim de semana como de costume, ele viajou por alguns municípios e participou de reuniões políticas. Na oportunidade, o parlamentar abusou da bebida alcoólica, disparou impropérios a desafetos políticos, mas sem tirar do seu lado, a segurança privada. Mostrando-se desestabilizado emocionalmente e acuado com receio de sofrer ações hostis.
Desde que foi hostilizado em um restaurante de São Luís, Waldir Maranhão está acompanhado de seguranças, inclusive em encontros privados. Na tarde de segunda-feira (13), por exemplo, ele circulou pelo Edifício Vinicius de Moraes em São Luís acompanhado de escolta. Os que conhecem o deputado federal afirmam que ele revela o medo de ser agredido nas ruas.
Esse tem sido o ritmo de Waldir Maranhão que parece ter acumulado mais prejuízos do que lucros desde que cedeu as pressões do governador Flávio Dino (PCdoB), para votar contra o impeachment. Logo em seguida assumiu a presidência da Câmara, mas vive se retirando do plenário diante da pressão dos demais colegas.
Fora isso, Waldir vem acumulando ódio e jurando vingança a aqueles que acredita que lhe traíram. Foi em Pedreiras e embebido no uísque que disparou adjetivos ao deputado federal André Fufuca (PP). Na oportunidade, diante de outros políticos, o presidente em exercício da Câmara teria atacado até a honra do pai do presidente do PP no estado, o que deixou os demais constrangidos.
O presidente em exercício da Câmara inclusive revelou uma estratégia para tentar tomar de volta o comando do PP no Maranhão. Waldir promete trancar a pauta do Congresso nesta semana, o que acabará servindo de pressão para Michel Temer lhe chamar e aí ele aproveitaria para negociar a presidência do diretório estadual, uma vez que o PP é da base aliada do presidente da República em exercício.
É nesse plano que o Palácio dos Leões acredita para pôr fim a candidatura de Wellington do Curso a prefeito de São Luís, uma vez que Waldir Maranhão já teria afirmado, que caso ele volte ao comando do PP: sai André Fufuca, Wellington e toda a turma que entrou criar o “novo Partido Progressista”.
Alguns acreditam que não terá muito sucesso a estratégia de Waldir Maranhão e muitos já não conseguem nem levar mais a sério o deputado federal que exerce a presidência da Câmara, mas mostrando-se completamente desestabilizado, acuado e medroso.
