Artista diz ter sofrido ameaça de morte por parte de funcionário da SECULT

0185be4a-9e07-4274-9de1-2d8efbd0dcb5Este blog recebeu a denúncia do artista Neto de Azile sobre uma suposta ameaça de morte sofrida por parte de um funcionário da Secretaria Municipal de Cultura de São Luís. De acordo com o relato, o Edital de Pontos de Cultura acabou tomando um rumo para o descontrole total, chegando a envolver questões de segurança de vida e/ou idoneidade física.

Segue o relato de Neto de Azile:

“O nosso coletivo concorre ao edital como único de mídia livre. Fui inabilitado na primeira etapa, justificado por não ter apresentado comprovação de atividade de no mínimo 2 anos. Recorri, seguindo os processos indicados no próprio edital. Foi indeferido. Tive uma audiência na Secretaria de Cultura do Município com assessor jurídico João, a chefe de gabinete Graça e com o próprio secretário Marlon Botão, respectivamente e individualmente, ou seja, só estas três pessoas entraram em contato comigo.

A iniciativa é a mesma habilitada pelo MinC (Ministério da Cultura). Mas não é esse problema. Minha ida a secretaria foi terça dia 15 e me orientaram, a fazer um pedido de reavaliação formal para o Secretário (ele mesmo me orientou) narrando os argumentos sobre a forma de análise em ações culturais de mídia livre.

Na quarta dia 16 à caminho da Secretaria fui abordado por um funcionário da Secult, chamado de José do Nascimento Almeida. Parou o carro na minha frente, de forma truculenta e desequilibrada, desferiu palavras ameaçadoras de baixo calão como: “viado, filho da puta, tu FOI NA SECRETARIA ME PREJUDICAR,  se eu sair prejudicado filho da puta vou te matar, te dou dois tiros”. Isso em via pública às 16h20 aproximadamente, no bairro onde resido, que chamou atenção de populares. Ainda desferiu dois murro em meu peito repetindo as ameaças.

Até aí é um problema que não entra na sua esfera de gerência institucional pois já tomei providências legais e tudo. O que vai impulsionar a uma ação contra o município e o edital é:

1. O funcionário não estava na casa no dia que fui recebido pelo jurídico, pela chefe de gabinete e pelo próprio secretário;

2. Só tratei da minha agenda, que é pessoal, só com estas tres pessoas;

3. Se na agressão, com testemunhas, o funcionário diz: Me disseram na secretaria que tu foi me prejudicar […] alguém passou essa informação que o mesmo distorceu. Oficialmente para peça jurídica que estamos montando foi o secretário, o jurídico ou a chefe de  gabinete;

4. Se o funcionário na agressão diz: desde ontem te procuro… ele teve acesso a informações sigilosas mesmo que com teor deturpado que colocou minha vida em risco, ele estava provavelmente armado e na companhia de mais uma pessoa no carro, que não sei se é homem ou mulher, pois o vidro era fumê.

Depois fiquei sabendo que havia uma contestação contra esse funcionário, pois o grupo que ele faz parte, e por anos presidiu foi habilitado no edital como entidade cultural que não é ponto de cultura. Ou seja, vazamento de informações sigilosas de um processo que já começou em suspeição levando a agressão de um religioso, integrante do Conselho Estadual de Cultura, da Comissão Nacional de Pontos de Cultura e um agente cultural de abrangência nacional.

A Secult é responsável pelo vazamento o que coloca minha vida em risco.”

Neto de Azile – 19 de março de 2016

A Secretaria de Cultura precisa se manifestar sobre essa grave denúncia, que pode acabar em tragédia.

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