Reitora Nair Portela abre o diálogo com dirigentes da APRUMA e do DCE

A reitora Nair Portela recebeu nesta quarta-feira, 02, dezenove dias após ser empossada no cargo, a diretoria da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão – APRUMA. Antes, na terça-feia, 1º, ela se reuniu com os dirigentes do Diretório Central dos Estudantes.

O presidente da seção sindical do ANDES, Antonio Gonçalves, se fez acompanhar pelos professores Raimundo Renato Patrício, Cláudia Durans Rosenverck Santos e Cláudio Anselmo. Gonçalves e apresentou algumas reivindicações da categoria. “Somos um sindicato local que temos ajudado a organizar a luta dos trabalhadores docentes da UFMA há mais de 37 anos. Quando solicitamos à professora Nair uma audiência e fomos atendidos, isso demonstra um gesto político de quem quer dialogar, de quem quer fazer uma gestão dialogada, e isso é muito importante para a administração superior da UFMA, além de ser uma atitude de muita relevância para o nosso sindicato”, ponderou.

O presidente da APRUMA divide as reivindicações em eixos. Coloca a democratização como um ponto que poderia ser atendido de imediato. E cita as eleições para as unidades acadêmicas nos campi do continente que foram elevados à categoria de Centros. “Isso vai dá um ganho, do ponto de vista da democratização, muito grande”, vaticina.  Em outro eixo, assinala o que considera de grande relevância para a categoria. “É premente rever a resolução nº 161, que trata da promoção e progressão na carreira docente”, apontou.

A reitora Nair Portela fez um breve relato sobre a situação financeira da UFMA e firmou o compromisso de apresentar um documento a APRUMA relatando os pontos principais. “Não é possível administrar sem ouvir todos os segmentos que fazem a universidade, já que a UFMA somos todos nós. Estaremos sempre abertos a um diálogo construtivo. Esse será o caminho para o bem da nossa universidade”, enfatizou.

Na última terça-feira (1), a reitora se reuniu com a direção do Diretório Central dos Estudantes – DCE. O coordenador da entidade, Kleysson Moreia, acompanhado dos estudantes, Vladimir Gomes, Otávio Neto, Vitor Douglas e Wallas Rockfield, também apresentou uma pauta de reivindicações da classe estudantil .

Entre os principais pontos estão questões como a segurança no Campus de São Luís e nos demais do continente, a assistência estudantil e o serviço do restaurante universitário. Para Moreira, a suspensão do jantar no RU tem causado problemas aos alunos do turno noturno. “Estamos preocupados com essa situação e queremos uma posição sobre o funcionamento do RU para o jantar”, cobrou.

Nair Portela explicou que a suspensão temporária do serviço se deve, além da queda brutal no repasse de recursos pelo MEC, ao corte de pessoal por conta da exigência do contingenciamento financeiro. “Formamos uma comissão específica para tratar do restaurante universitário, que deve apresentar um quadro mais detalhado da situação. Neste momento, precisamos garantir, pelo menos, a alimentação no almoço, que atende a um número muito maior de alunos”, afirmou.

Segundo o líder estudantil, a reitora mostrou boa vontade em atender às demandas. Ele reconhece, no entanto, que a conjuntura econômica do país não ajuda. “É um quadro de extrema gravidade para as universidades e na UFMA a situação não é diferente. Mas temos que lutar para assegurar os direitos dos estudantes”, prometeu.