Presidente da APRUMA é derrotado em Assembleia no COLUN e defende a continuidade da greve na graduação
Mostrando-se mais uma vez intransigente e despreocupado com os alunos, o presidente da APRUMA e do PSOL, Antônio Gonçalves tentou a todo custo manter a greve dos professores do Colégio Universitário da UFMA, porém não conseguiu. Por 30 votos a 9, os docentes decidiram encerrar a paralisação que já durava mais de três meses, a decisão foi um duro golpe em Antônio Gonçalves.
O presidente da APRUMA agora tenta manter os professores da graduação em greve. Na próxima quinta-feira (24), o SIND-UFMA, entidade de representação legal dos docentes na Universidade vai iniciar um plebiscito para decidir se a greve continua ou não. É bem provável que as poucas dezenas de professores que ainda fazem parte da APRUMA não aceitem a decisão da consulta popular, que deve por fim a paralisação de mais de 100 dias.
Antônio Gonçalves defende a permanência da greve sob argumentos que o ano já está perdido e que a UFMA não tem mais condições de oferecer aula esse ano por conta dos cortes sofridos pelo governo federal. Acontece que, caso essa decisão seja tomada, centenas ou até mesmo milhares de estudantes vão ser prejudicados, uma vez que muitos estão por pouco de se formar, fora aqueles que precisam ter continuidade nos seus estudos.
Por outro lado, o reitor Natalino Salgado vem trabalhando junto ao governo federal para obter suplementação orçamentária e está conseguindo obter recursos para garantir a continuidade do ensino, pesquisa e extensão. Semanalmente o reitor vai a Brasília participar de reuniões com membros do Ministério da Educação, Planejamento e Saúde A propósito, Natalino é a favor do fim da grave e reinicio imediato das aulas.
De acordo com o que foi apurado por este jornalista, a greve deve chegar ao fim nesta sexta-feira (25) e no próximo dia 13 de outubro as aulas devem retornar, concluindo assim em 45 dias o primeiro semestre de 2015. Logo em seguida, sem férias para discentes e docentes, as aulas iniciam do segundo semestre de 2015 para tentar amenizar ao máximo prejuízo, esse ano não vai ter férias entre dezembro e janeiro. Ainda existe a possibilidade dos professores que encerraram o primeiro semestre de iniciar o segundo ainda em outubro.
Mais uma vez a APRUMA vem se colocando contra os estudantes e mais uma vez sofre derrota…