Eliziane diz que fará audiência sobre transporte público em São Luís
A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) destacou na tarde de terça-feira (15) que a mobilidade urbana está intimamente ligada a qualidade de vida das pessoas.
No Plenário da Câmara dos Deputados, a maranhense abriu o debate sobre mobilidade urbana nas capitais brasileiras e informou que realizará uma audiência pública para discutir transporte público em São Luís-MA.
“Tem me inquietado muito a falta de efetividade do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, e nós da Comissão de Defesa do Consumidor estaremos abrindo um debate sobre a mobilidade urbana no Brasil. Nosso debate será com a participação das Promotorias do Consumidor e dos Procons”, esclareceu Eliziane Gama.
Eliziane Gama, que é membro da Comissão dos Direitos do Consumidor (CDC), informou que a luta é para que a população seja respeitada e tenha a garantia deste direito tão fundamental que é o transporte público de qualidade. “O consumidor brasileiro tem direito a ter um serviço público de qualidade”, afirmou a deputada maranhense.
Ela lembrou a existência da Lei Nacional de Mobilidade, que se aplicada traria melhoria para a qualidade de vida da população. No entanto, a cidade de São Luís está entre as capitais em que a gestão que não respeita esta política nacional de mobilidade que prevê o incentivo ao transporte público de qualidade, acessibilidade, modernização do serviço e tarifas ao alcance de todos os cidadãos.
“Vamos chamar aqui os gestores se forem necessários e faremos as visitas a partir de requerimento de nossa autoria que estaremos protocolando a partir desta semana. Este debate terá um olhar para as capitais brasileiras, especialmente para nossa capital, São Luís em que o plano de mobilidade é praticamente inexistente e temos um sistema totalmente sucateado e sem dar resposta à altura para os moradores da nossa bela cidade”, enfatizou.
Segundo a popular-socialista, a capital maranhense sofre com trânsito sobrecarregado, transporte público sucateado, crescimento sem planejamento e a ausência de vias alternativas para desafogar a região central da cidade e falta de ciclovias.