Roberto Costa abre a possibilidade para o PMDB apoiar reeleição de Edivaldo Holanda Júnior
O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), recebeu a imprensa durante a convenção do diretório municipal do PMDB. Durante a conversa com este jornalista, o presidente do partido em São Luís, abriu a possibilidade de um apoio a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), mas frisou que a preferência é pela candidatura própria e de Roseana Sarney (PMDB).
Ele ainda explicou o motivo de não liberar a candidatura de Ricardo Murad e sobre outros nomes que podem concorrer a prefeitura de São Luís pelo PMDB.
Blog Diego Emir – Roberto como fica a composição do PMDB municipal?
Roberto Costa – Precisamos oxigenar o partido. Já pensando em passar o bastão da missão que assumi o partido. Estou valorizando a participação da juventude no partido. Estou buscando valorizar também nossas lideranças. Os vereadores Fábio Câmara e Helena Duailibe, o deputado estadual também estão fazendo parte do nosso diretório e vai promover a unificação do nosso partido, visando 2016.
Mas Roberto, Helena e Max falam em deixar o partido, por qual motivo deixa-los no diretório?
Veja bem, a política é muito dinâmica. Mudanças políticas sempre vão ocorrer e eu tenho conversado com a vereadora Helena e o deputado Max, tenho a autorização dos dois para mantê-los na direção do diretório municipal. E eles terão voz ativa dentro do partido.
O PMDB hoje tem um membro no governo Edivaldo Holanda Júnior – Helena Duailibe é secretária municipal – mas o partido apoia o prefeito na gestão?
Deixa eu lhe dizer, o PMDB nunca definiu sua relação com o prefeito Edivaldo Júnior. A vereadora Helena quando assumiu, ela conversou comigo e nós temos que ter responsabilidade com a cidade, e naquele momento dois secretários já tinham passado pelo cargo que ela ocupa. O prefeito precisava ter alguém capacitada como Helena Duailibe e ela tem totais condições de assumir qualquer cargo a nível municipal e estadual. Foi uma decisão madura em aceitar dra Helena na SEMUS, para mudar a situação da Saúde pública em São Luís.
O PMDB pode vir a apoiar Edivaldo Holanda Júnior em 2016 formalmente?
Eu acho o seguinte: primeiro vamos montar o diretório municipal e depois vamos discutir o caminho a ser tomado. Em 2012 apoiei o Washington no primeiro turno e no segundo turno declarei apoio a Edivaldo Holanda Júnior. Eu tenho críticas a atual administração. A nossa prioridade para 2016 é ter candidato próprio, primeiro com o nome de Roseana Sarney que é o grande nome que temos, afinal ela foi a grande prefeita que São Luís nunca teve pelas inúmeras obras que ela fez pela capital. Caso ela não queira, temos os nomes do vereador Fábio Câmara, a vereadora Helena Duailibe, o deputado estadual Max Barros e o meu nome. Mas claro, temos que ser pragmáticos, se não pudermos ter uma candidatura forte, vamos fazer composições. Não faço veto a nenhum nome. O Edivaldo Holanda Júnior tem melhorado seu nome perante a população, vejo outra possibilidade que é o Neto Evangelista, mas vamos aguardar.
O senhor quer Helena Duailibe como candidata, existe a possibilidade uma composição PTC e PMDB, Edivaldo prefeito e Helena vice?
A partir do momento que não fazemos veto a nomes, a possibilidade se torna muito ampla. O importante é que o PMDB participe do projeto que vai ser apresentado para a população de São Luís.
E por qual motivo existe um veto ao nome de Ricardo Murad na disputa de prefeito de São Luís?
A questão de desejo não pode ser algo individual. Particularmente não tenho nenhuma dificuldade pessoal com Ricardo, eu gosto de Ricardo Murad. Mas temos que pensar em renovação em São Luís. Podem questionar que Roseana não é renovação, mas a questão é diferente, Roseana não tem questionamento. Foi uma grande gestora. Tirando Roseana, temos Helena Duailibe, Max Barros, Fábio Câmara e até eu. A candidatura do Ricardo Murad diverge com o nosso pensamento atual de renovação. Mas deixo claro, que não tenho nenhum problema pessoal com Ricardo.
O PMDB trilha exatamente, com os mesmo passos trôpegos, o caminho do PDT quando foi dividido pelo então governador, da época, Jackson Lago, que impóis, contrariando Tadeu Palácio, que ocupava a prefeitura, uma aliança com Castelo, e praticamente deixando a legenda sem força no âmbito municipal. Assim, o mesmo enredo e com autores diferente, segue o PMDB.