João Alberto diz que PMDB pode apoiar candidatura à reeleição de Edivaldo Holanda Júnior

Blog do Aquiles Emir

O destino do PMDB na eleição municipal do próximo ano ainda é muito incerto, como admitiu no último sábado (2) à noite o senador João Alberto, que preside a legenda em âmbito estadual. O senador, que participou de uma cerimônia de casamento dividida em dois atos, na Igreja da Sé (Centro) e Real Promoções (Turu), disse que no momento certo será decidido se a legenda terá candidatura própria ou se fará composição em torno de um concorrente mais viável para ganhar a eleição na capital. A candidatura própria dependerá do surgimento de um nome que reúna condições de vencer pleito e na possibilidade de uma coligação, o senador disse que o PMDB está aberto para negociar com os demais partidos. Indagado se poderia ser até com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), ele disse “com qualquer um”.

O PMDB vem passando por uma crise existencial desde a derrota na eleição de 2014 para o governador Flávio Dino (PCdoB). Na Assembleia Legislativa, por exemplo, o partido não tem uma linha coerente, pois enquanto a deputada Andrea Murad puxa o cordão dos oposicionistas, o deputado Roberto Costa atua mais como bombeiro e em alguns momentos tem até saído em defesa do governador. A situação pode se tornar ainda mais complicada na eleição municipal, pois em São Luís, maior colégio eleitoral do Estado, ainda não tem nome para liderar uma chapa. Há quem defenda uma coligação com o PPS/PSB, que tem a deputada Eliziane Gama como provável candidata.

A situação da legenda se complica com a movimentação dos demais partidos, pois tudo leva a crer que o resultado do pleito acabará fortalecendo o Governo, já que as candidaturas postas até aqui, em sua grande maioria, quer o apoio de Flávio Dino, portanto se não reunir forças para sair com candidatura própria, o maior partido de oposição acabará sendo força auxiliar dos que estão se alinhando ao Palácio dos Leões. O maior nome de peso neste momento seria o da ex-governadora Roseana Sarney, mas resta saber se esta estaria disposta a correr o risco de disputar uma eleição num colégio eleitoral que lhe tem sido hostil, apesar das obras realizadas na cidade nas quatro oportunidades que esteve à frente do Palácio dos Leões. Pesquisas internas apontam que ela é o nome que mais se aproxima dos percentuais dados da Eliziane, mas no quesito rejeição, ela ganha a deputada com ampla vantagem.

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